Brava (BRAV3) quer desembarcar no mercado americano, via ADRs

Companhia busca aumentar a liquidez das ações e aumentar a exposição a outros mercados.

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Publicado em 18/09/2025 às 13:28h - Atualizado Agora Publicado em 18/09/2025 às 13:28h Atualizado Agora por Marina Barbosa
SEC ainda precisa aprovar a emissão dos ADRs da Brava (Imagem: Shutterstock)
SEC ainda precisa aprovar a emissão dos ADRs da Brava (Imagem: Shutterstock)

 

Mais uma empresa brasileira pretende desembarcar no mercado americano, via ADRs (American Depositary Receipts). É a Brava (BRAV3).

⛽ A Brava informou nesta quinta-feira (18) que o seu Conselho de Administração aprovou a implementação de um programa de ADRs Nível I.

O objetivo é fomentar a liquidez das ações, "aumentar a exposição da companhia a outros mercados e estabelecer, através do mercado de capitais americano, um canal direto para investidores globais".

A emissão dos ADRs, no entanto, ainda precisa ser aprovada pela SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.

ADRs são certificados emitidos por bancos americanos que representam ações de empresas estrangeiras e são negociados no mercado dos Estados Unidos, assim como os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) negociados na B3.

📈 No caso da Brava, os ADRs serão lastreados nas ações ordinárias da companhia e terão o JP Morgan como custodiante.

Como se trata de um ADR Nível I, os recibos devem ser negociados no mercado de balcão americano. Isso porque só os ADRs de Nível II e III são negociados em bolsa. 

Por cauda disso, a XP classificou o anúncio da Brava como "neutro". 

"Embora o programa crie uma nova alternativa para os investidores terem exposição à Brava, acreditamos que ele não alterará significativamente os volumes de negociação ou a demanda pelas ações da empresa, dado o escopo limitado de negociação", afirmou a XP.

BRAV3

BRAVA
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