Braskem (BRKM5) quer concluir plano de realocação de moradores de Maceió no início de 2024

Processo de afundamento do solo, em razão da exploração da mineradora em Maceió, teve início em 2018

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Publicado em 28/11/2023 às 15:36h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 28/11/2023 às 15:36h Atualizado 1 mês atrás por Juliano Passaro
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A Braskem (BRKM5) busca concluir o Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação (PCF) de moradores de Maceió, no início de 2024. As informações são da "Reuters". 

Para a realocação e compensação dos moradores atingidos pelo afundamento de solo na capital alagoana, a Braskem já desembolsou R$ 4,4 bilhões. No entanto, o valor total provisionado para o PCF é de R$ 5,7 bilhões.

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Considerando as ações como o fechamento de poços de mineração de sal e medidas sócio-urbanísticas, o total provisionado para Maceió, pela Braskem, é de R$ 14,4 bilhões. Desse total, R$ 9,2 bilhões já foram desembolsados, segundo Pedro Freitas, diretor financeiro da Braskem. 

“No início do ano que vem, devemos concluir o PCF definitivamente”, disse Freitas em apresentação do plano a analistas e investidores. 

Afundamento do solo em Maceió e negociações da Braskem

O processo de afundamento do solo, em razão da exploração do solo pela mineradora em Maceió, teve início em 2018. Foram mais de 14 mil imóveis condenados em cinco bairros de Maceió. 

🤝 Em julho deste ano, a Braskem firmou um acordo com a Prefeitura de Maceió para ressarcir o município em R$ 1,7 bilhão. A Prefeitura local informou, na época, que os recursos seriam destinados à realização de obras estruturantes na cidade e à criação do Fundo de Amparo aos Moradores (FAM).

Além disso, a prefeitura de Maceió destacou que o acordo firmado em julho não invalidava "as ações ou negociações entre a Braskem e os moradores das regiões afetadas".