Brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões em impostos em 2024
É o suficiente para obter um retorno de R$ 269,2 mil por minuto na poupança.
Os brasileiros já pagaram R$ 2 trilhões em impostos em 2024, segundo o Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).
💰 A marca foi alcançada neste domingo (21). Isto é, quase 40 dias antes do ocorrido em 2023, quando o Impostômetro atingiu os R$ 2 trilhões apenas em 30 de agosto.
O resultado reflete, entre outras coisas, os sucessivos recordes de arrecadação registrados pelo governo federal em 2024.
A União reportou recordes de arrecadação nos cinco primeiros meses deste ano. A arrecadação federal de impostos só caiu no mês de junho até agora.
Esse movimento será crucial para o governo conseguir cumprir a meta fiscal de déficit zero em 2024, embora a meta também dependa de cortes de gastos.
Leia também: Governo congela R$ 15 bilhões do orçamento para cumprir arcabouço
Contudo, é preciso lembrar que a marca de R$ 2 trilhões batida neste domingo (21) pelo Impostômetro também considera os impostos pagos pelos brasileiros aos governos estaduais e municipais.
Só o governo do Estado de São Paulo, por exemplo, arrecadou mais de R$ 713 bilhões em impostos neste ano, segundo o Impostômetro. Ou seja, cerca de 37% de tudo que foi arrecadado no país.
O que daria para fazer com R$ 2 trilhões?
💲 De acordo com o Impostômetros, os governos federal, estadual e municipal poderiam obter um retorno de R$ 269,2 mil por minuto se aplicassem os R$ 2 trilhões pagos em impostos pelos brasileiros em 2024 na poupança.
Veja quanto renderia esse valor na poupança:
- R$ 269.211 por minuto;
- R$ 16.152.532 por hora;
- R$ 387.691.345 por dia;
- R$ 11.639.858.029 por mês.
Ou seja, esse valor seria o suficiente para garantir 10 salários mínimos por mês durante um período de 17,8 milhões de anos ou 50 salários mínimos por mês por cerca de 3,5 milhões de anos.
Caso o dinheiro fosse usado no consumo, seria possível comprar:
- 4,6 bilhões de cestas básicas;
- 64,6 milhões de carros do tipo Fiat Mobi 1.0;
- 1,6 milhão de apartamentos de três quartos, com garagem, no Butantã, em São Paulo.
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