Brasil deixa o grupo das 10 maiores economias do mundo; veja ranking
Brasil deve ser superado pela Rússia e cair para a 11ª posição do ranking em 2025.
O Brasil deve deixar o grupo das 10 maiores economias do mundo em 2025, segundo projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional) compiladas pela Austin Rating.
📉 O motivo para a baixa, contudo, não está na desaceleração do ritmo de crescimento brasileiro, mas no forte avanço russo.
A Rússia ocupava a 11ª posição do ranking de maiores economias do mundo, mas deve pular para o 9º lugar devido à recuperação da sua moeda.
Com isso, o Canadá deve cair na 9ª para a 10ª posição. Já o Brasil deve sair da 10ª para a 11ª posição no ranking das maiores economias do mundo.
💲 Os economistas Alex Agostini e Rodolpho Sartori, da Austin Rating, explicaram que a Rússia subiu no ranking porque o rublo russo já se valorizou mais de 39% neste ano.
A alta se deve ao controle de capitais imposto pelo governo russo depois das sanções sofridas durante a guerra com a Ucrânia, mas também devido aos juros altos, à expectativa de que o confronto chegue ao fim e ao enfraquecimento do dólar.
"Não é que as economias do Brasil e do Canadá derraparam ou pioraram. O Brasil seguiu crescendo, mas o resultado da Rússia foi muito forte e acabou jogando essas economias para baixo", explicou Sartori.
Veja as 15 maiores economias do mundo:
- Estados Unidos: US$ 30,6 bi;
- China: US$ 19,4 bi;
- Alemanha: US$ 5,0 bi;
- Japão: US$ 4,3 bi;
- Índia: US$ 4,1 bi;
- Reino Unido: US$ 3,9 bi;
- França: US$ 3,3 bi;
- Itália: US$ 2,5 bi;
- Rússia: US$ 2,5 bi;
- Canadá: US$ 2,3 bi;
- Brasil: US$ 2,2 bi;
- Espanha: US$ 1,9 bi;
- México: US$ 1,8 bi;
- Coreia do Sul: US$ 1,8 bi;
- Austrália: US$ 1,8 bi.
PIB do Brasil
O PIB do Brasil cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2025. Com isso, ficou na 34º posição da lista dos países que mais cresceram no período, segundo a Austin Rating.
O dado mostra que a economia brasileira desacelerou em relação aos trimestres anteriores, pressionada pelos juros altos.
Ainda assim, a expectativa é que o Brasil cresça mais de 2% no acumulado do ano -resultado classificado como ainda positivo por Sartori.
"A economia brasileira ainda está operando em um nível alto, mas está começando a crescer mais devagar. É um processo natural depois de três anos crescendo mais de 3%", afirmou.
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