Brasil atinge 2º melhor ano da balança comercial com superavit de US$ 74,6 bi em 2024
Cálculo entre importações e exportações tem sido benéfico para Brasil desde 2015

A balança comercial do Brasil fechou o ano de 2024 com um superavit de US$ 74,6 bilhões, mostram dados da Secretaria de Comércio Exterior. Esse é o segundo melhor resultado da série histórica, atrás apenas de 2023, quando a soma foi de US$ 98,7 bilhões.
🚢 As exportações brasileiras somaram US$ 337 bilhões, com um recuo de 0,8% em relação ao montante de 2023. Já as importações chegaram a US$ 262,5 bilhões, com um crescimento de 9% em relação ao mesmo período.
A Secex destacou que os principais números foram: queda de 11% nas exportações do setor Agropecuário, alta de 2,4% nos envios de Indústria Extrativa e de 2,7% nos produtos de Indústria de Transformação. No caso das importações, alta de 25,6% no agro, de 1% a Extrativa e 9,3% na Transformação.
Os principais produtos exportados foram: óleos brutos e petróleo (US$44,8 bi), Soja (US$ 42,9 bi) e Minério de Ferro (US$ 29,8 bi). Já os mais importados foram: óleos combustíveis (US$ 15,1 bi), adubos e fertilizantes (US$ 13,5 bi) e válvulas termodinâmicas (US$ 8,9 bi).
A balança registra superavit quando a soma dos bens exportados supera a de bens importados, ou seja, mais vendas que compras ao exterior. Desde 2015, o Brasil não registra deficit na balança comercial, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
A expectativa da pasta para 2025 é que o superavit fique bem próximo do atual, entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões. O governo acredita que as vendas ao exterior devem somar até US$ 360 bi, enquanto as compras totalizem cerca de US$ 280 bi.
💲 Leia mais: Galípolo deve escrever carta explicando inflação fora da meta
Veja o resultado da balança comercial nos últimos 15 anos:
- 2024: US$ 74,5 bilhões
- 2023: US$ 98,9 bilhões
- 2022: US$ 61,5 bilhões
- 2021: US$ 61,4 bilhões
- 2020: US$ 50,3 bilhões
- 2019: US$ 35,1 bilhões
- 2018: US$ 46,5 bilhões
- 2017: US$ 56,0 bilhões
- 2016: US$ 40,2 bilhões
- 2015: US$ 13,6 bilhões
- 2014: - US$ 9,8 bilhões
- 2013: - US$ 8,9 bilhões
- 2012: US$ 14,7 bilhões
- 2011: US$ 25,6 bilhões
- 2010: US$ 17,0 bilhões

21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

Renda fixa isenta de IR: FS Bio recompra CRAs pagando IPCA+ 11% ao ano
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado

Selic a 10,75%: Quanto rende o seu dinheiro em LCA e LCI
Saiba como está a rentabilidade da renda fixa bancária isenta de imposto de renda

WEG (WEGE3) pode bater ROIC de 38% em 2025; saiba se analistas investem
Indicadores fundamentalistas favoráveis e cenário de dólar acima dos R$ 6 dão indícios para a ação que já disparou +45% em 20224

Renda fixa isenta de IR: Quais CRAs e CRIs pagam acima de 15% ao ano até 2039?
Ferramenta do Investidor10 simula qual pode ser a rentabilidade dos investimentos que financiam empresas do agronegócio e do mercado imobiliário

Renda fixa isenta bate recorde em 2024 e só em novembro já são R$ 2,2 bi com pessoas físicas
Anbima revela que debêntures e CRIs foram os grandes responsáveis para que empresas captassem pico de R$ 677,3 bilhões nos últimos 11 meses

Ações pagadoras de dividendos em dólar para aproveitar ainda em 2024
Analistas de Wall Street esperam crescimento dessas empresas no próximo ano; veja lista