Bancões e Nubank (ROXO34) trocam farpas nas redes sociais; veja

Discussão diz respeito aos impostos pagos e aos juros cobrados pelos bancos e o roxinho.

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Publicado em 05/12/2025 às 09:50h - Atualizado 2 minutos atrás Publicado em 05/12/2025 às 09:50h Atualizado 2 minutos atrás por Marina Barbosa

 

 

 

 

 

A concorrência entre o Nubank (ROXO34) e os grandes bancos brasileiros ganhou novos contornos nos últimos dias, com a troca de farpas nas redes sociais.

 

Tudo começou há uma semana, depois que o CEO do Nubank, David Vélez, foi às redes sociais exaltar o crescimento do roxinho, mas sem deixar de alfinetar os bancões.

 

Vélez apresentou dados para mostrar que o Nubank ajudou a incluir brasileiros no sistema financeiro, aumentar a concorrência e reduzir os juros no setor.

 

E soltou: "Esses são os fatos, a despeito de muitas falsas narrativas lançadas por aqueles que não estão tolerando muito bem a competição e a transformação do setor".

 

Além disso, afirmou que "o Nubank tem sido o MAIOR pagador de imposto de renda entre as instituições financeiras brasileiras, considerando valores brutos e relativos (taxa efetiva)".

 

Os bancos, no entanto, não gostaram do post e reagiram nessa quinta-feira (4), por meio de uma nota da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) que também foi publicada no LinkedIn.

 

No post, a Febraban diz que analisou os números do Nubank e encontrou um "um quadro REAL bem diferente" do exibido por Vélez.

 

Segundo a entidade, os números do roxinho "em nada, se identificam com saúde financeira", pois combinariam "elevadas taxas de juros, alto patamar de inadimplência e forte impacto no endividamento dos seus clientes".

 

"O Nubank pratica o dobro de taxas de juros dos grandes bancos, tem inadimplência 3 a 7 vezes maior e níveis bem superiores de lucratividade, mas ZERO investimento em atendimento presencial ou programas sociais", disparou a Febraban.

 

A Febraban ainda rebateu a declaração de Vélez de que o Nubank paga mais impostos, dizendo que o peso dos tributos ainda é maior para os bancos e publicando dados que tentam comprovar essa afirmação.

 

Em nota, o Nubank disse que já apresentou sua posição e dados e não ficar respondendo ao que chamou de "ataques".

 

"Queremos agora focar nossa energia no que mais gostamos: continuar oferecendo os melhores produtos e serviços financeiros no mercado", afirmou.