Banco Central faz leilão de venda de dólar no total de US$ 3 bilhões

A recompra dos dólares pelo BC está prevista para 2 de outubro de 2025.

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Publicado em 18/02/2025 às 10:32h - Atualizado 3 dias atrás Publicado em 18/02/2025 às 10:32h Atualizado 3 dias atrás por Elanny Vlaxio
O Banco Central utilizará a taxa de venda USDBRL do boletim Ptax (Imagem: Shutterstock)
O Banco Central utilizará a taxa de venda USDBRL do boletim Ptax (Imagem: Shutterstock)

💸 Nesta terça-feira (18), o Banco Central realiza um leilão de linha de US$ 3 bilhões. A operação, que consiste na oferta de dólares com compromisso de recompra futura, tem como objetivo rolar linhas que vencem em 6 de março. A recompra dos dólares pelo BC está prevista para 2 de outubro de 2025.

O Banco Central utilizará a taxa de venda USDBRL do boletim Ptax das 10h para o leilão de dólares. Esta é a terceira intervenção do BC em 2025, sob a gestão de Gabriel Galípolo. O primeiro leilão ocorreu em 20 de janeiro, quando foram ofertados US$ 2 bilhões, com venda total ao mercado.

🤑 O segundo leilão de 2025, também de US$ 2 bilhões, ocorreu em 29 de janeiro, data em que o Copom elevou a Selic em 1 ponto percentual, para 13,25% ao ano. Em dezembro de 2024, o Banco Central realizou 14 intervenções no mercado de câmbio, injetando um total de US$ 32,575 bilhões.

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O objetivo da venda de dólares é garantir liquidez ao mercado e evitar que o aumento da demanda possa pressionar as cotações do dólar em relação ao real. Reagindo ao anúncio, o dólar subia 0,19% cotado a R$ 5,7383, às 10h56 (horário de Brasília).

Vale citar que na última sexta-feira (14), dia em que o Ibovespa registrou alta de 2,70%, os investidores estrangeiros aportaram R$ 1,5 bilhão no segmento secundário da B3 (ações já listadas). Com isso, o superávit mensal dessa categoria atingiu R$ 1,6 bilhão e o saldo positivo no ano, R$ 8,4 bilhões, segundo dados da B3.

💲 Em contrapartida, o investidor institucional retirou R$ 1,6 bilhão na mesma data, resultando em um déficit mensal de R$ 4,6 bilhões e um déficit anual de R$ 5,8 bilhões. O investidor individual também realizou retiradas, no valor de R$ 863,9 milhões, o que elevou o superávit de fevereiro para R$ 174 milhões e o saldo positivo de 2024 para R$ 593,6 milhões.