Azul (AZUL4) sela acordo bilionário para reduzir dívidas com credores; ações disparam

Segundo comunicado da companhia, a estruturação desse aporte engloba uma série de compromissos e benefícios.

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Publicado em 28/10/2024 às 08:23h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 28/10/2024 às 08:23h Atualizado 1 dia atrás por Matheus Rodrigues
A Azul garantiu o suporte de seus credores para levantar até US$ 500 milhões (Imagem: Shutterstock)
A Azul garantiu o suporte de seus credores para levantar até US$ 500 milhões (Imagem: Shutterstock)

🚨 A Azul Linhas Aéreas (AZUL4)anunciou nesta segunda-feira (28), um robusto plano de captação de recursos, com potencial de até US$ 500 milhões, resultado de um acordo estratégico com seus principais credores e fornecedores.

Este movimento é parte da estratégia da companhia para fortalecer sua liquidez e alcançar uma posição financeira mais sólida em meio aos desafios do setor.

Às 10h20 (horário de Brasília) desta segunda, os ativos subiam 10,45%, a R$ 5,92.

Segundo comunicado da companhia, a estruturação desse aporte engloba uma série de compromissos e benefícios. Confira os principais pontos:

Nova dívida com garantia prioritária

A Azul garantiu o suporte de seus credores para levantar até US$ 500 milhões. Inicialmente, serão liberados US$ 150 milhões nesta semana, seguidos por mais US$ 250 milhões até o fim do ano.

Esse financiamento é amparado por garantias prioritárias, com a possibilidade de angariar outros US$ 100 milhões.

Redução de obrigações e fluxo de caixa aprimorado

O acordo permitirá à Azul melhorar seu fluxo de caixa em aproximadamente US$ 150 milhões ao longo dos próximos 18 meses.

Esse montante é possível graças à revisão de compromissos com arrendadores e fabricantes de equipamentos, conhecida como OEMs, responsáveis por parte das aeronaves da frota.

➡️ Leia mais: Azul (AZUL4) avalia captação de até US$ 500 milhões, diz jornal

Iniciativa para novas economias anuais

Em parceria com credores e fornecedores, a Azul busca ainda implementar otimizações financeiras de cerca de US$ 100 milhões anuais, reforçando sua estrutura para suportar os altos custos operacionais do setor.

Possível conversão de dívida em ações

A empresa poderá converter até US$ 800 milhões em dívidas garantidas secundariamente em ações preferenciais, caso consiga atingir as metas de fluxo de caixa anual.

Essa medida não apenas reduz a dívida, mas também diminui os custos financeiros em quase US$ 100 milhões ao ano.

Além disso, o acordo prevê a emissão de até 100 milhões de ações preferenciais para credores e arrendadores como parte da reestruturação dos compromissos com equity, representando um marco financeiro para a Azul.

Ao consolidar esses acordos, a empresa avança na reorganização de sua estrutura de capital, ajustando-se a um cenário desafiador para o setor aéreo e buscando maior flexibilidade financeira.

A Azul enfatizou que este é um passo estratégico para garantir resiliência e crescimento sustentado, fortalecendo sua base operacional.

✈️ Com essa injeção de capital e novas emissões de ações, a empresa espera uma redução substancial dos custos com dívida, uma medida que visa não apenas preservar a continuidade dos negócios, mas também proporcionar valor aos acionistas no longo prazo.

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