Azul (AZUL4) despenca após Justiça dos EUA aprovar plano de RJ; entenda
Conversão de dívidas em ações pressiona AZUL4 e amplia temor de diluição.
✈️ As agências de classificação de risco Fitch e S&P rebaixaram ainda mais a nota de crédito da Azul Linhas Aéreas (AZUL4), que passa a ter rating CC ante patamar anterior de CCC, conforme comunicados divulgados nesta quinta-feira (31).
Nem mesmo o acordo bilionário anunciado recente pela companhia aérea com seus credores, mediante a captação potencial de US$ 500 milhões, foi capaz de limpar o nome da Azul na praça e garantir um pouco mais de tranquilidade aos detentores de títulos de renda fixa da empresa.
Os rebaixamentos de rating feitos pelas agências seguem os acordos de refinanciamento amplos da Azul, que incluem seus principais credores e fornecedores, que provavelmente resultarão em uma oferta de troca e solicitações de consentimento para seus títulos de renda fixa em dólar existentes com vencimentos em 2028, 2029 e 2030.
Segundo os critérios da Fitch e S&P, o que ocorre é, na verdade, uma troca de dívida em dificuldades, já que o acordo da Azul é avaliado para evitar um calote aos investidores (default).
"Apesar de não haver corte de dívida imediato ou extensão de vencimento, os detentores de títulos de renda fixa da Azul que não aceitarem o acordo podem enfrentar termos piores devido ao maior perfil de dívida garantida e provável retorno menor da equitização de parte das notas de 2029 e 2030", argumentam as agências.
No acumulado de 2024, as ações da Azul já derraparam mais de 60% e são negociadas por volta de R$ 5,68 cada.
➡️ Leia mais: Azul (AZUL4) sela acordo bilionário para reduzir dívidas com credores; ações disparam
Conversão de dívidas em ações pressiona AZUL4 e amplia temor de diluição.
O CEO informou na entrevista uma expectativa de receita de R$ 20 bilhões para 2024.
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 1,914,5 bilhão.
O tribunal também deu aval ao Backstop Commitment Agreement.
Segundo a empresa, o progresso está alinhado ao cronograma inicialmente proposto para a conclusão do processo.
O resultado operacional foi de R$ 376,7 milhões, com margem de 20,6%.
Empresa corta projeções de receita e Ebitda, mas mantém capacidade e aposta em redução de custos.
Entre as rotas com maior movimento em 2025, Recife figura como principal destaque.
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