Arrecadação cresce 7% e soma R$ 190 bi em março

Este foi o maior número da série histórica que começou em 1995

Author
Publicado em 23/04/2024 às 18:22h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 23/04/2024 às 18:22h Atualizado 3 meses atrás por Wesley Santana

🛃 A arrecadação de impostos cresceu 7,22% em março, segundo dados da Receita Federal.

No acumulado do mês, o fisco registrou o melhor mês da série histórica, desde 1995, com o total de R$ 190,6 bilhões. No primeiro bimestre do ano, o avanço foi de 8,36%, para R$ 657,7 bi, ainda segundo o órgão.

A RF justifica os números positivos em face da alta na produção industrial, das vendas no varejo e no setor de serviços. A massa salarial, ou seja, o percentual dos trabalhadores, também teve impacto positivo.

💲 Leia também: Mercado eleva projeção para Selic e câmbio, confira

Algumas mudanças nas regras de tributação também contribuíram para o índice, como a taxação dos fundos exclusivos. Este foi responsável por R$ 3,3 bi em março e R$ 11 bi nos três primeiros meses do ano.

Outro fator foi o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis. Neste caso, a participação foi de R$ 40 bilhões. Já o Imposto de Renda retido dos trabalhadores crescey 3,77% para R$ 18 bi.

“Esse desempenho decorre dos acréscimos reais na arrecadação dos itens Participação nos Lucros ou Resultados - PLR (22,90%), Rendimentos do Trabalho Assalariado (2,05%) e Rendimentos Acumulados - Art. 12-A Lei no 7.713/1988’ (146,25%), conjugados com o decréscimo real na arrecadação de aposentadoria do Regime Geral ou do Servidor Público (-11,52%), disse o Ministério da Fazenda.

R$ 2,3 tri no ano passado

No ano passado, o governo também obteve resultado positivo na arrecadação. No acumulado dos doze meses, foram US$ 2,2 trilhões ante US$ 2 tri do ano anterior.

Na época, o governo destacou que houve crescimento real na arrecadação de Imposto de Renda de Pessoa Física e da contribuição previdenciária. Por outro lado, somaram impactos negativos o resultado das reduções de alíquotas do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o PIS/Cofins nos combustíveis.