Aprovação de Lula atinge maior nível de 2024 e chega a 54%, diz pesquisa

A avaliação geral do governo também melhorou, com as visões positivas subindo de 33% para 36% em dois meses.

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Publicado em 10/07/2024 às 10:54h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 10/07/2024 às 10:54h Atualizado 3 meses atrás por Matheus Rodrigues
Imagem: Shutterstock.
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📊 A mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (10), revela que 54% dos eleitores brasileiros aprovam o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Este resultado representa um aumento de 4 pontos percentuais em comparação com a última pesquisa realizada em maio, atingindo o melhor índice de aprovação nos últimos sete meses.

Segundo o levantamento, realizado entre 5 e 8 de julho, a desaprovação ao trabalho do presidente diminuiu de 47% para 43%, atingindo o nível mais baixo desde dezembro do ano passado. Além disso, 4% dos entrevistados optaram por não responder.

As oscilações positivas na aprovação do presidente foram observadas em quase todas as segmentações da amostra, destacando-se entre as mulheres, onde a aprovação subiu de 54% para 57%, entre pardos (de 54% para 59%) e pretos (de 56% para 59%).

Entre eleitores de 35 a 59 anos, a aprovação aumentou de 50% para 56%, e entre aqueles com nível de escolaridade até o Ensino Fundamental, de 60% para 65%. A aprovação entre famílias com renda mensal de até 2 salários-mínimos saltou de 62% para 69%.

A pesquisa também revela um aumento significativo na aprovação entre as mulheres, com a diferença entre aprovação e desaprovação passando de 6 pontos percentuais em fevereiro (51% contra 45%) para 18 pontos em julho (57% contra 39%).

📈 Entre os evangélicos, a desaprovação que superava a aprovação em 27 pontos percentuais em fevereiro, agora é de apenas 10 pontos.

Regionalmente, a aprovação no Sudeste subiu de 42% para 48%, igualando-se à desaprovação, enquanto no Centro-Oeste e Norte, a aprovação aumentou de 42% para 53%.

A região Sul foi a única onde os índices de aprovação de Lula pioraram, caindo de 47% para 43%, mas ainda acima do índice de fevereiro (40%). O Nordeste continua sendo a região de maior apoio ao presidente, com 69% de aprovação e 28% de desaprovação.

Avaliação Geral do Governo

A avaliação geral do governo também melhorou, com as visões positivas subindo de 33% para 36% em dois meses, o melhor índice desde dezembro de 2023.

As opiniões negativas caíram 3 pontos percentuais, para 30%, igualando-se às avaliações regulares.

As melhorias são mais notáveis entre eleitores com menor nível de escolaridade (de 45% para 50%), menor renda (de 44% para 48% entre aqueles com até 2 salários-mínimos mensais) e entre pardos (de 34% para 40%).

Estes grupos representam, respectivamente, 36%, 30% e 45% da amostra, havendo interseções entre eles.

Economia

🗣️ A percepção dos eleitores sobre a economia apresentou uma leve melhora. Para 36% dos entrevistados, a economia piorou nos últimos 12 meses, uma oscilação negativa de 2 pontos percentuais em relação a maio. Aqueles que percebem uma melhora aumentaram de 27% para 28%.

Entre eleitores com renda familiar mensal de até 2 salários-mínimos, a percepção de melhora na economia subiu de 33% para 37%, o melhor índice desde dezembro (39%). Já os que veem uma piora diminuíram de 28% para 24%.

Programas Governamentais

A pesquisa também avaliou o conhecimento e a aprovação de seis programas do governo. O Farmácia Popular lidera com 86% de aprovação, seguido pelo Bolsa Família com 80%, que cresceu 4 pontos percentuais.

O programa Desenrola, que facilita a renegociação de dívidas, é aprovado por 73% dos entrevistados.

O programa Pé de Meia, que oferece incentivo financeiro para estudantes do Ensino Médio público, teve o maior crescimento em nível de conhecimento e aprovação, subindo 6 pontos percentuais para 60%.

Já o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Programa Acredita continuam com altos níveis de desconhecimento, 51% e 56% respectivamente.

Metodologia

A pesquisa Genial/Quaest entrevistou 2.000 eleitores brasileiros com 16 anos ou mais, de todas as regiões do país, entre os dias 5 e 8 de julho, através de entrevistas face a face utilizando questionários estruturados.

A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos para o total da amostra, variando conforme o tamanho dos grupos segmentados.

O nível de confiança é de 95%, indicando alta probabilidade de repetição dos resultados em condições similares.