Após DeepSeek, WEG (WEGE3) tem novo ‘fantasma' pela frente; entenda
Depois do "Efeito DeepSeek", a empresa sente os reflexos de uma escalada protecionista liderada pelo presidente dos EUA.

🚨 A WEG (WEGE3) enfrenta um novo capítulo de incertezas com a retomada da discussão sobre tarifas comerciais nos Estados Unidos.
Depois do chamado "Efeito DeepSeek", que causou oscilações no mercado, agora a empresa pode sentir os reflexos de uma escalada protecionista liderada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, caso suas propostas avancem.
Com 25% de sua receita proveniente da América do Norte, sendo parte significativa dos produtos fabricada no México, a WEG poderá enfrentar desafios caso tarifas mais altas sobre bens importados entrem em vigor.
No entanto, analistas do Itaú BBA avaliam que a companhia está estrategicamente posicionada para mitigar esses riscos.
Como a WEG pretende mitigar os impactos?
A empresa possui uma estrutura de produção distribuída, com um terço de sua fabricação ocorrendo nos EUA, outro no México e o restante em outras regiões.
Isso significa que aproximadamente 8% da receita líquida da companhia estaria diretamente exposta a eventuais sanções comerciais.
Para contornar os possíveis impactos, a WEG conta com algumas vantagens competitivas.
A integração vertical e a flexibilidade produtiva permitem realocação de fábricas e ajustes logísticos, reduzindo a pressão sobre os custos.
Esse modelo de adaptação foi utilizado com sucesso durante a pandemia de COVID-19 e pode ser replicado agora, caso necessário.
Outro fator relevante é a capacidade ociosa adquirida com a Regal Rexnord, que conta com instalações nos EUA operando com apenas 50% de sua capacidade.
Esse espaço pode ser utilizado para expandir a produção localmente e contornar tarifas, caso seja vantajoso.
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Reajustes de preços
Além da realocação produtiva, a empresa também pode optar por ajustes de preços para compensar os impactos financeiros das tarifas.
Essa estratégia pode servir como uma barreira parcial para proteger suas margens de rentabilidade.
Apesar da resiliência da companhia, o curto prazo pode ser desafiador. O sentimento do mercado é fortemente influenciado por incertezas políticas e macroeconômicas, o que pode gerar oscilações nas ações.
Ainda assim, o Itaú BBA reiterou sua recomendação de compra para WEGE3, com preço-alvo de R$ 67.
No radar dos investidores
💲 O Goldman Sachs listou os principais temas que devem ser acompanhados na próxima teleconferência de resultados da WEG, programada para 27 de fevereiro:
- Tarifas comerciais nos EUA e seus impactos na operação;
- Avanço das tecnologias de inteligência artificial e seu reflexo na demanda por motores industriais;
- Sustentabilidade das margens operacionais;
- Ambiente macroeconômico no Brasil e reflexos nas exportações.
O "Efeito DeepSeek" também segue no radar. Recentemente, o anúncio de novos modelos de IA na China, supostamente mais eficientes em consumo de energia, levou a uma queda de 8% no valor das ações da WEG.
O mercado segue atento a possíveis mudanças estruturais na demanda por motores e transformadores de alto desempenho.
O Goldman Sachs destaca ainda que investidores podem buscar detalhes sobre potenciais mudanças nos planos de investimentos da empresa.
📈 Recentemente, a WEG anunciou expansões no México, incluindo novas fábricas e ampliação da verticalização das operações. Se houver mudanças no ambiente tarifário, pode ser necessário recalibrar esses planos.

WEGE3
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