Alckmin se reúne com ministro chinês para discutir tarifas dos EUA
O encontro aconteceu nesta sexta-feira (11) por videocoferência.

🗣️ Nesta sexta-feira (11), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, se reuniu por vídeo conferência com o ministro do comercio da China, Weng Wentao. No encontro, as duas autoridades trataram sobre as tarifas anunciadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano). “Convergiram na defesa do multilateralismo e do OMC (Organização Mundial do Comércio)”, diz o Ministério em nota.
Vale citar que em 2024 o fluxo comercial entre ambos os países (China e Brasil) atingiu US$ 158 bilhões, com as exportações brasileiras somando US$ 94,7 bilhões e as importações de produtos chineses chegando a US$ 63,6 bilhões. Na escalada do "tarifaço" Trump anunciou uma taxa de 10% para os produtos brasileiros. Reagindo ao anúncio, dias depois, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse querer "compressão" entre os presidentes dos EUA e da China.
Leia também: China eleva para 125% tarifa contra EUA, mas promete ignorar novas taxas
💬 “Os Estados Unidos, ao invés de querer brigar, poderiam sentar em torno de uma meta e fazer uma negociação. É isso. Não precisa ter guerra”, disse o presidente brasileiro. “Eu quero paz. Quero compreensão entre o Xi Jinping e o Trump, porque o mundo só terá ganhado por isso”, disse.
Ele expressou ainda estar “preocupado com as decisões unilaterais do presidente dos Estados Unidos”. “Cada dia ele anuncia uma medida, cada dia ele fala uma coisa. Ou seja, nós não sabemos qual será o efeito devastador disso na economia”.
Tarifas de 125% para os Estados Unidos
Além disso, a reunião de Alckmin e o ministro chinês chegam no mesmo dia em que a China elevou as tarifas sobre todos os produtos importados dos Estados Unidos de 84% para 125%. O país disse ainda que pretende ignorar quaisquer aumentos adicionais anunciados pelos EUA daqui em diante, já que as medidas se tornaram uma "piada" no governo Trump.
💭 "A imposição sucessiva de tarifas excessivamente altas à China pelos EUA tornou-se nada mais do que um jogo de números, sem real significado econômico. Isso apenas expõe ainda mais a prática americana de usar tarifas como arma para intimidação e coerção, transformando-se em uma piada”, disse o porta-voz do Ministério do Comércio de Pequim.
Segundo ele, a China "se baseou em autossuficiência e trabalho árduo — nunca em esmolas de terceiros, e ela não teme nenhuma repressão injusta. Independentemente de como o ambiente externo mude, a China permanecerá confiante, focada e se concentrará em administrar bem seus próprios assuntos".

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