AES (AESB3) se pronuncia sobre possível saída do Brasil, confira
Companhia disse que busca formas de financiar crescimento, mas ainda não se decidiu sobre o assunto
A AES Brasil (AESB3) manifestou-se nesta terça-feira (30) sobre a possibilidade de saída do Brasil. Em comunicado ao mercado, a companhia disse que busca alternativas para financiar seu crescimento, mas ressaltou que ainda não há decisão sobre o assunto.
🗣️ No comunicado, a AES Brasil diz que sua controladora, a AES Corp, "avalia alternativas para financiar o crescimento da Companhia e reforçar sua estrutura de capital, não havendo qualquer conclusão a este respeito até este momento".
A AES, portanto, não confirmou, mas também não negou a possibilidade de saída do Brasil, levantada pelo colunista Lauro Jardim do jornal "O Globo" no domingo (28).
Busca faz quase 1 ano
Segundo a companhia, este posicionamento está de acordo com o que foi comunicado ao mercado em 8 de maio de 2023. À época, a AES Brasil disse que avaliava "alternativas de financiamento da sua estratégia de crescimento", mas ainda não havia definido "qualquer alternativa para tanto".
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Em maio de 2023, no entanto, a AES Brasil também havia ressaltado que, "diante da crescente demanda por energia de fontes renováveis e o grande potencial do Brasil para projetos eólicos e solares, a AES Brasil e seu acionista controlador seguem com seu plano de crescimento consistente e acelerado no país".
O "plano de crescimento consistente e acelerado no país" não foi mencionado no comunicado desta terça-feira (30).
AES Brasil tem empreendimentos em construção
💡 Controlada pela americana AES Corp, a AES Brasil atua há quase 25 anos no país no mercado de energia renovável. A companhia detém 5,2 GW de capacidade instalada, sendo 4,5 GW em operação e mais 700 MW em construção, segundo informações do site da companhia.
Veja os empreendimentos que estão em construção:
- Complexo de energia eólica Tucano, na Bahia. A entrada em operação total estava prevista para o segundo semestre de 2023;
- Complexo de energia eólica Cajuína 2, no Rio Grande do Norte, com entrada em operação prevista para o primeiro semestre de 2024.
- Parque de energia solar AGV VII, em São Paulo, com entrada em operação prevista para o terceiro trimestre de 2024.
A capacidade instalada da companhia no Brasil quase dobrou nos últimos oito anos. É que, em 2016, essa capacidade era de 2,7 GW, totalmente proveniente de fontes de energia hidrelétrica.
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AES Brasil (AESB3) pagará R$ 44,9 milhões em dividendos
Provento será pago no dia 2 de maio, no valor de R$ 0,07461154890 por ação.
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