Acordo entre EUA-China movimenta mercados globais; Ibovespa chega perto do recorde
Índice brasileiro passa dos 137 mil pontos

Nesta segunda-feira (12), o principal índice da bolsa de valores brasileira opera com alta de 0,3%, mostram dados da B3. Por volta das 10h30, o Ibovespa operava acima dos 137 mil pontos, perto do recorde histórico.
📈 O principal destaque do dia é a Braskem (BRKM5), que vê seu ticker subir 8,2% no pregão, para R$ 11. Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) crescem 3,2% e 3,5%, respectivamente, também chamando a atenção dos investidores.
O dólar norte-americano, por sua vez, registrava valorização frente ao real brasileiro no mesmo período. A moeda oficial dos Estados Unidos, era negociada por R$ 5,67, com alta de 0,4% em relação ao fechamento da última sexta.
Este movimento dos mercados está relacionado ao anúncio de um acordo comercial entre a China e os Estados Unidos para reduzir as tarifas de importação por 90 dias. As duas maiores economias do mundo decidiram aliviar as tensões e frear em 115% os impostos de produtos oriundos do outro lado.
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Desta vez, os Estados Unidos passam a ter uma tarifa de 10% de exportações realizadas ao país asiático, enquanto a China enfrenta a mesma porcentagem para os itens enviados à América do Norte. A decisão é decorrente das negociações realizadas ao longo desta semana na Suíça.
“Tivemos conversas muito produtivas e acredito que o local, aqui no Lago Genebra, acrescentou grande equanimidade ao que foi um processo muito positivo”, disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. “Chegamos a um acordo para uma pausa de 90 dias e uma redução substancial dos níveis tarifários. Ambos os lados das tarifas recíprocas reduzirão suas tarifas em 115%”, completou.
Nos Estados Unidos, as bolsas de valores reagiram de forma animadora aos anúncios, com os principais índices registrando números positivos. O principal índice da bolsa Nasdaq era negociado em 18.500 pontos, com alta de 3,4% no dia.
O índice S&P 500, que reúne as maiores empresas dos EUA, avançava mais de 2,5%, em 5.800 pontos. Em NYSE, o movimento era um pouco mais tímido, com as ações avançando 1,7%, para 19.650 pontos.
Criptos
💲 Embora comedido, no campo das criptomoedas, a variação positiva também é aproveitada pelos investidores. O Bitcoin (BTC) opera com alta de 0,2%, em mais de US$ 104 mil (ou R$ 591 mil), de acordo com o monitor CoinMarketCap.
O Ethereum, porém, mostra uma reação mais positiva, com alta superior a 2%, para o patamar de R$ 2,5 mil. O token XRP vai mais adiante registrando valorização de 8,8% nas últimas 24 horas, com cotação perto de US$ 2,60.
O índice CoinDesk 20, que reúne as 20 principais criptos do mercado, opera com alta de 6,5%, aos 3.320 pontos.
Leia comunicado conjunto dos EUA e China
- Os Estados Unidos modificarão a aplicação da taxa adicional ad valorem de imposto sobre artigos da China (incluindo artigos da Região Administrativa Especial de Hong Kong e da Região Administrativa Especial de Macau) estabelecida na Ordem Executiva 14257 de 2 de abril de 2025, suspendendo 24 pontos percentuais dessa taxa por um período inicial de 90 dias, mantendo a taxa ad valorem restante de 10 por cento sobre esses artigos, de acordo com os termos da referida Ordem; e (ii) removendo as taxas adicionais ad valorem modificadas de imposto sobre esses artigos impostas pela Ordem Executiva 14259 de 8 de abril de 2025 e pela Ordem Executiva 14266 de 9 de abril de 2025.
- A China (i) modificará consequentemente a aplicação da taxa adicional ad valorem de imposto sobre artigos dos Estados Unidos estabelecida no Anúncio da Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado nº 4 de 2025, suspendendo 24 pontos percentuais dessa taxa por um período inicial de 90 dias, mantendo a taxa adicional ad valorem restante de 10% sobre esses artigos e removendo as taxas adicionais ad valorem modificadas de imposto sobre esses artigos impostas pelo Anúncio da Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado nº 5 de 2025 e pelo Anúncio da Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado nº 6 de 2025; e (ii) adotará todas as medidas administrativas necessárias para suspender ou remover as contramedidas não tarifárias tomadas contra os Estados Unidos desde 2 de abril de 2025.

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