Ações da Microsoft (MSFT) caem 4% após projeções fracas ofuscarem 3T24 forte

As ações da Microsoft (MSFT) negociadas em Nova York caíam mais de 4% após o fechamento do mercado na última quarta-feira (30), despencando de US$ 431,95 para o patamar de US$ 410,77. Tudo isso após projeções fracas ofuscarem resultados robustos no terceiro trimestre do ano (3T24).

💲 A gigante de tecnologia reportou um lucro por ação de US$ 3,30 ante à expectativa de analistas de Wall Street, que esperavam US$ 3,10, conforme dados compilados pela LSEG. O lucro líquido total foi de US$ 24,67 bilhões no 3T24, avanço de 11% na base anual.

Em termos de receitas, a Microsoft também superou as estimativas do mercado, entregando um montante de US$ 65,69 bilhões ante o esperado de US$ 64,51 bilhões no 3T24, crescimento de 16% ante o mesmo período de 2023.

Já entre os destaques do balanço, pela primeira vez, a métrica de crescimento da receita do Azure e outros serviços de nuvem da companhia exclui mobilidade e segurança e vendas de análise de dados do Power BI.

💰 Assim, o crescimento do Azure no trimestre chegou a 33%, ou 34% em moeda constante, com 12 pontos vindos de serviços de inteligência artificial. Tal segmento de nuvem inteligente completo, incluindo Azure, Windows Server e serviços empresariais, gerou US$ 24,09 bilhões em receita.

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Projeções de receita derrubam ações da Microsoft

Pouco tempo após o fechamento do mercado, as ações da Microsoft até chegaram a subir mais de 1% no pregão estendido em Nova York, mas, logo depois, devolveram todos os ganhos e chegaram a derrapar mais de 4%.

🤑 O motivo para o nervosismo em Wall Street está no guidance (projeções financeiras) divulgado pela gigante de tecnologia, que passou a pesar bem mais no preço de tela.

Para o último trimestre do ano, a Microsoft espera que suas receitas alcancem a faixa entre US$ 68,1 bilhões e US$ 69,1 bilhões, o que implicaria um crescimento de 10,6% no meio da banda.

Contudo, o consenso de analistas apurado pela LSEG esperava que as receitas batessem US$ 69,83 bilhões, com essa narrativa de crescimento mais lento prevalecendo no fim das contas