Ação da Brava Energia (BRAV3) volta a despencar na B3; veja motivos

A petroleira já perdeu mais de R$ 3 bilhões em valor de mercado.

Publicado em 09/04/2025 às 11:53h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 09/04/2025 às 11:53h Atualizado 2 meses atrás por Elanny Vlaxio

A ação já chegou a cair mais de 12% em um único dia (Imagem: Shutterstock)

📉 A ação da Brava Energia (BRAV3) voltou a despencar mais de 6% na B3 nesta quarta-feira (9). Desde o início da semana o preço do petróleo Brent foi pressionado pelos desdobramentos das tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), e recuou mais de 16%. Às 12h03 (horário de Brasília), desta quarta-feira a ação da BRAV3 caía 6,03%, a R$ 16,50.

Em relatório, a Genial Investimentos afirmou que a companhia deve continuar a sofrer com os desdobramentos das tarifas. “A deterioração do cenário de preços para o Brent deve continuar a pressionar o setor e a Brava deve continuar a ser a empresa mais penalizada”.

💲 A petroleira, que já perdeu mais de R$ 3 bilhões de valor de mercado, vem recuando desde a última semana. A ação chegou a cair mais de 12% em um único dia. Apesar das tarifas e do preço do petróleo, outro anúncio também pode estar influenciado a queda das ações hoje.

Isso porque a produção da Brava em março foi de 71,8 mil boed (barris de óleo equivalente por dia), uma retração de 3% em relação aos 73,8 kboed produzidos em fevereiro. Apesar disso, o 1º trimestre de 2025 finalizou com uma média de produção de 71,1 mil boed, um crescimento de 80% em relação ao trimestre anterior.

🤑 “Ainda que março tenha trazido uma leve retração mês contra mês, o trimestre como um todo foi bastante positivo. Vale pontuar que o 4T24 é uma base fraca para comparação, dada a parada em Atlanta e Papa-Terra e a entrada completa de Parque das Conchas agora no 1T25”, afirmou a Genial.

Com dois poços produzindo dentro do esperado, segundo a empresa, o FPSO Atlanta apresentou uma eficiência operacional acima do previsto para uma etapa inicial de testes (produção iniciada em dezembro de 2024). A petroleira disse ainda que no Campo Papa-Terra, os dados de março foram impactados por dias planejados de vazão reduzida.