170 mil pessoas caíram em ‘pegadinha’ da CVM; entenda

⚠️ Mais de 170 mil pessoas acessaram um site falso criado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para educar investidores.

A página colocada no ar se passava por uma corretora de criptomoedas que prometia lucros altos e sem riscos. O experimento foi realizado no ano passado para alertar os investidores sobre fraudes financeiras.

Segundo a entidade, havia erros gramaticais no site, faltavam informações sobre a composição da empresa, além de incentivos para o crime de pirâmide financeira. Mesmo com todas as informações desencontradas, 49 mil pessoas tiveram interesse em investir dinheiro pela suposta exchange, disseram CVM e Anbima (Associação Brasileira dos Mercados Financeiro e de Capitais).

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"É muito importante reconhecer que promessas de resultados garantidos e ofertas que condicionam senso de urgência são fortes indícios de fraudes financeiras", afirma Marcelo Billi, Superintendente de Sustentabilidade, Inovação e Educação da Anbima. "Um hábito saudável ao investir é, antes de aplicar os recursos, pesquisar instituições formais e autorizadas a prestar o serviço", prossegue.

O site em questão esteve no ar durante todo o segundo semestre de 2023, mas, quando clicavam em links para finalizar operações, os usuários eram direcionados a páginas com conteúdo educativo. Alguns dos textos alertavam que eles poderiam ter caído em golpes e davam orientações de prevenções.

Essa é a segunda experiencia feita pelos órgãos reguladores de investimentos no país, sendo que, desta vez, a quantidade de acessos se manteve praticamente no mesmo patamar. A ação faz parte de uma agenda educativa da Anbima.

"A iniciativa educacional do site de phishing tem mostrado, regularmente, que há ainda um longo caminho para educar e instruir os brasileiros em geral sobre como evitar fraudes financeiras", comentou Nathalie Vidual, Superintendente da proteção e orientação aos investidores (SOI/CVM).

"Esse tema, proteção contra fraudes, é a base da Semana Nacional de Educação Financeira deste ano, em que várias instituições, do governo e da iniciativa privada, vão promover atividades educacionais para alertar sobre a gravidade dessa questão”, completou.