Enel: Prefeito de SP pede fim de contrato de concessão de energia
Pedido foi apresentado à Aneel, depois de São Paulo sofrer dois apagões em menos de 15 dias
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse nesta quinta-feira (16) que pediu o cancelamento do contrato de concessão de energia elétrica da Enel (E1NI34). O pedido foi apresentado à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) depois dos apagões em São Paulo.
"São Paulo precisa de concessionários que respeitem nossa cidade e nossa população. Vou até o fim nessa luta", escreveu Ricardo Nunes, na sua página no Twitter. "Não tem mais condições de a Enel permanecer aqui em São Paulo. É inaceitável ter uma empresa como essa, que não tem um pingo de respeito com a população e deixou as pessoas sem energia quase uma semana", acrescentou o prefeito, em entrevista.
Leia também: Governo mantém meta de déficit zero para 2024
Responsável pelo fornecimento da energia elétrica na capital e em mais 23 municípios do Estado de São Paulo, a Enel demorou cerca de uma semana para restabelecer o serviço em alguns locais do Estado depois do apagão de 3 de novembro. Nesta quarta-feira (15), cerca de 290 mil domicílios voltaram a ficar sem luz depois de fortes chuvas e 22% deles continuavam no escuro na manhã desta sexta-feira (16), segundo a Enel.
Ricardo Nunes disse, contudo, que decidiu solicitar o fim do contrato com a Enel antes mesmo do novo apagão. A decisão foi tomada na segunda-feira (13), em reunião com diretores da Aneel, prefeitos de cidades atendidas pela Enel e o governador Tarcísio de Freitas. O pedido, contudo, abrange apenas a cidade de São Paulo.
Segundo o prefeito, os problemas com a concessionária não se limitam aos episódios de interrupção do fornecimento de energia. Nunes disse que cinco UBS (Unidades Básicas de Saúde) e um conjunto habitacional estão prontos para serem inaugurados, mas ainda não foram entregues à população porque a Enel ainda não ligou a energia elétrica.
"Eu já vinha há muito tempo discutindo com a Enel. [...] É muito preocupante. Precisa melhorar bastante", queixou-se Ricardo Nunes.
21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
Ações brasileiras: Qual empresa subiu quase 40% e quem evaporou 55% em abril? Veja os destaques do Ibovespa
Uma varejista surfou o mês embalada por troca em seu conselho de administração e uma companhia área tem perdido bastante valor de mercado
WEG (WEGE3) pode bater ROIC de 38% em 2025; saiba se analistas investem
Indicadores fundamentalistas favoráveis e cenário de dólar acima dos R$ 6 dão indícios para a ação que já disparou +45% em 20224
Dividendos das estatais secaram? Governo recebe menor valor desde 2022
União Federal colhe o menor repasse de proventos em suas participações em empresas; entenda o caso.
Eneva (ENEV3) compra ações e debêntures do FI-Infra BDIV11 do BTG Pactual
Elétrica também promove reorganização societária envolvendo a BTG Pactual Holding Participações; entenda
Dividendos em dólar: Quais setores do S&P 500 pagarão mais em 2025?
BTG Pactual estima quais serão os patamares de dividend yield no índice acionário das 500 maiores empresas dos EUA
Isa Energia Brasil (ISAE4) lucra R$ 550 milhões no 3T25, alta de 27%
Todavia, a companhia elétrica viu suas receitas líquidas recuarem quase 10% no mesmo período.
Não são dividendos, mas Taesa paga R$ 403,6 milhões a investidores de renda fixa
Transmissora elétrica se prepara para realizar o último pagamento de juros e amortização em sua 5ª emissão de debêntures.