Banco do Brasil (BBAS3) promete recorde histórico em lucro anual
Segundo Geovanne Tobias, vice-presidente de Gestão Financeira e RI do BB, houve uma melhora "nítida" na inadimplência de pessoa física
O Banco do Brasil (BBAS3) deve entregar seu maior lucro anual da história neste ano, segundo o vice-presidente de Gestão Financeira e RI da instituição, Geovanne Tobias. A fala foi dita durante coletiva sobre os resultados do terceiro trimestre, nesta quinta-feira (9).
O resultado acumulado em 2023, até setembro, é de R$ 26,1 bilhões. Segundo Tobias, o número é recorde para o período. O executivo do BB também afirmou que, caso não existisse o "reforço de provisão" da Americanas, o lucro do banco no trimestre teria somado R$ 9 bilhões (mais que os R$ 8,785 bilhões registrados).
Além disso, Tobias destacou que as despesas com provisão também teriam sido melhores, e menores, somando R$ 7 bilhões ao invés de R$ 7,516 bilhões.
Segundo afirmou o executivo do Banco do Brasil, a instituição tem sustentado o crescimento do crédito, com destaque para micro e pequenas empresas, pessoas físicas e agro. Ademais, o BB também tem ganhado eficiência.
Inadimplência
O executivo do Banco do Brasil afirmou que houve uma melhora significativa na inadimplência de pessoa física.
A taxa de inadimplência (atrasos acima de 90 dias) chegou a 2,81% no terceiro trimestre, alta de 0,47 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2022. Já na comparação com o trimestre imediatamente anterior, foi registrada uma leve alta de 0,8 ponto.
As provisões para devedores duvidosos totalizou R$ 7,5 bilhões no segundo trimestre, avanço de 66,4% frente ao terceiro trimestre de 2022. Em relação ao segundo trimestre deste ano, a alta foi de 4,7%.
O executivo do banco destacou que, em relação à inadimplência de pessoa jurídica, houve impacto de "um caso específico" (Americanas).
"Aproximadamente R$ 800 milhões de empresa específica entraram em atraso”, disse Tobias.
Segundo o executivo do BB, a inadimplência continua “bastante inferior à do mercado”, mesmo com a alta apresentada. “Houve ligeiro aumento da inadimplência em agro, mas é residual, nada que nos assuste”, concluiu Tobias.
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