O índice do Setor Industrial (INDX) representa um dos índices setoriais. Dentro dessa proposta ele tem o objetivo de apresentar as empresas mais relevantes dentro do setor industrial entre as empresas listadas na B3. Trata-se de um convênio entre B3 e FIESP.
Para participar desse índice, a ação deve representar empresas relacionadas à indústria, pode ser de materiais básicos, bens, consumo, tecnologia, informação e saúde. Além disso, a ação deve ter presença em 95% dos pregões durante as 3 carteiras teóricas anteriores e é preciso que esteja entre os 150 mais negociados do segmento industrial.
O INDX reflete tanto a cotação das ações presentes na carteira teórica do índice quanto os dividendos distribuídos pelos ativos que a compõem. Ao índice que representa tanto as cotações das ações quanto o retorno que as ações proporcionam em formas de dividendos e juros sobre o capital próprio damos o nome de índice retorno total, como é o caso do INDX.
Para o investidor trata-se de um setor econômico importante, principalmente quando estamos falando de um país com uma das maiores economias do mundo. Apesar de abarcar setores industriais dos mais diversos, este índice é um importante indicador da saúde do setor industrial brasileiro, com isso também pode ser usado como um “termômetro” da indústria do país já que ali, entre outros critérios, estão 150 mais negociadas na bolsa brasileira.
Um ponto de atenção sobre esse índice é que quanto mais o país se desenvolve industrialmente mais pulverizado o índice tende a ser, por exemplo, no mercado americano, é raro uma determinada empresa representar mais de 3% de um setor pois existem diversas outras tão grandes quanto e brigando por espaço, ou seja, muita competitividade.
Em países em desenvolvimento a tônica pode ser diferente, com muitas vezes, determinada indústria representando 10% ou mais desse setor. Logo, acompanhar a carteira ao longo do tempo, sua composição, além das cotações e retornos, traçam um bom paralelo com a situação industrial do país em questão.