O Índice de Materiais Básicos (IMAT) apresenta para os investidores o desempenho médio das empresas relacionadas ao setor de materiais básicos. Este setor inclui empresas que atuam na fabricação de papel, mineração, siderurgia entre diversos outros.
Para participar desse índice, além de pertencer ao segmento em questão, o ativo precisa de estar entre os 99% mais negociados na B3 durante o período de três carteiras anteriores, além disso, no mesmo período o ativo deve marcar presença (ocorrer negócio) em 95% dos pregões.
Para os investidores esse índice possui uma característica especial que reflete em partes um pouco da história comercial brasileira, isso porque o Brasil sempre foi um país exportador de commodities e de material básico para outros países e isso marca um paralelo importante com a balança comercial brasileira.
Por se tratar de materiais básicos que geralmente sofrem outros tipos de processos antes de chegar ao consumidor final, estes materiais representam em boa parte uma demanda internacional já conferindo de cara uma característica cíclica a maioria das empresas que estão abarcadas na carteira teórica deste índice. Essa característica cíclica diz mais respeito à demanda internacional, principalmente dos países com os quais o Brasil mantém maior atividade comercial no que tange à exportação.
É importante ressaltar que neste índice estão algumas das empresas que disputam a liderança global dos segmentos em que atuam, ou disputam ou mantêm. Esse é o caso das empresas que exportam minério de ferro e as empresas do setor de celulose, por exemplo.
O IMAT reflete tanto a cotação das ações presentes na carteira do índice quanto os dividendos distribuídos pelos ativos que a compõem. Ao índice que representa tanto as cotações das ações quanto o retorno que as ações proporcionam em formas de dividendos e juros sobre o capital próprio damos o nome de índice retorno total, como é o caso do IMAT.