O índice de Energia Elétrica (IEE) representa um índice setorial. Dentro dessa proposta ele vem como forma de apresentar as empresas mais relevantes dentro do setor de energia elétrica. O IEE especificamente foi lançado em 1996 e carrega o fato histórico de ser o primeiro índice setorial da bolsa, sendo assim foi o primeiro do gênero na BOVESPA, atual B3.
Para participar deste índice, basicamente a ação tem que apresentar alguma liquidez e volume de negociação durante a vigência de três carteiras anteriores, além de claro atender a questão setorial que o diferencia. Ações e Units considerados “penny stock” (ação negociada por menos de R$1,00) são excluídos.
O IEE reflete a média ponderada das empresas que compõe mais o retorno ajustado das empresas que o compõem. Isso significa que ele capta não só as cotações das ações, mas também os refletir também os dividendos ajustados que estas ações foram pagando durante o tempo em que estão na carteira teórica do índice.
Para o mercado com um todos, o IEE representa uma forma importante de distinção, sobretudo setorial. Diversos investidores gostam de tomar suas decisões partindo de uma análise mais ampla, essa análise vai do macro até a setorial. Com isso, alguns setores chamam atenção por serem considerados setores não cíclicos. Isso na prática, quer dizer que se trata de setores que sofrem menos durante crises e períodos de recessão, é o caso do setor de energia elétrica por exemplo. Isso porque aqui estamos falando de grandes concessões, por longos períodos, pautadas em contratos firmados. Além disso, por mais que se reduza o consumo, durante uma crise, ficar sem consumir alguma energia elétrica é um fator quase inimaginável nos dias de hoje.