O índice Brasil 50 (IBRX-50) representa as 50 maiores empresas listadas em bolsa, no mercado brasileiro, em termos de ativos negociados, no popular, seria “a nata” do mercado de ações brasileiro. A carteira teórica do índice é atualizada a cada quatro meses e é composta exclusivamente de ações e units das empresas listadas na B3.
Aqui o critério de elegibilidade garante que a empresa seja, durante um tempo mínimo, uma empresa com grande negociabilidade dentro do IBOVESPA. Diferente de outros índices, este exige que para uma empresa para compô-lo deva atender aos critérios exigidos durante o período de vigência das três carteiras teóricas anteriores. Assim, apenas após atender aos critérios durante as três carteiras anteriores, a empresa poderá entrar em uma quarta revisão, porém não é só atender aos critérios, têm que atender de forma a estar entre as 50 primeiras.
Essa modalidade, de selecionar um número menor de empresas e destaca-las a partir dos critérios de negociabilidade é uma prática comum nos mercados mais tradicionais do mundo. Lá fora, geralmente existem os índices “Titans” que trazem um número restrito de empresas que são as mais negociadas dentro daquela determinada bolsa.
Na prática, o índice apresenta aos investidores as ações que possuem mais negócios e são mais líquidas naquele determinado mercado. Isso por vezes facilita o trabalho de grandes players do mercado, que querem sempre muita liquidez para que suas posições chamem o mínimo de atenção possível. Existem também fundos que replicam o índice, replicando em ativos e em proporção a carteira teórica do mesmo.
Se ter uma grande empresa já é motivo de orgulho, ter uma empresa listada em bolsa é de fato um feito enorme, participar do índice mais famoso da bolsa, o IBOVESPA já é algo que representa poucas (e grandes) instituições no país, pertencer então a um índice que representa as 50 maiores empresas em termos de negociação em um país que está entre as maiores economias do mundo, sem dúvida é um feito que representa muita grandeza.