Quais são os principais tipos de investimento?

Conheça os principais tipos de investimento em renda fixa e renda variável para montar uma carteira diversificada

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Publicado em 22/05/2024 às 08:32h - Atualizado 25 dias atrás Publicado em 22/05/2024 às 08:32h Atualizado 25 dias atrás por Carlos Filadelpho
Quais são os principais tipos de investimento?
Quais são os principais tipos de investimento?

O mercado financeiro possui uma enorme variedade de tipos de investimentos, conhecer todas as opções ou pelo menos a maior parte delas, é fundamental para que você tenha mais possibilidades e consiga montar uma carteira diversificada.

Sabendo disso, o Investidor10 decidiu reunir em um só conteúdo, um resumo completo com os principais tipos de investimentos disponíveis no mercado, tanto na renda fixa, quanto na renda variável.

Temos certeza que esse conteúdo lhe trará muitas informações importantes e ampliará o seu horizonte como investidor, principalmente se você ainda é um iniciante no mercado.

Tipos de investimento: renda fixa x renda variável

Quando o assunto são os principais tipos de investimento, a primeira coisa que precisamos considerar é que existem aplicações da renda fixa e da renda variável.

Renda Fixa

Investimentos em renda fixa são aqueles em que a rentabilidade é previsível e determinada no momento da aplicação. Entre os exemplos mais comuns estão:

O Tesouro Direto, que são títulos públicos emitidos pelo governo federal;

Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), emitidos por bancos para captar recursos;

As Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI/LCA), que são títulos isentos de imposto de renda emitidos por instituições financeiras.

Por sua vez, a principal característica dos investimentos em renda fixa são a segurança, uma vez que geralmente são considerados altamente seguros, especialmente os títulos públicos e bancários.

Renda Variável

Investimentos em renda variável são aqueles em que a rentabilidade não é previsível e pode variar de acordo com as condições do mercado. Entre os exemplos mais comuns estão:

As ações, que representam a participação no capital de empresas;

Os fundos imobiliários, alternativa para quem deseja investir em imóveis;

Os fundos de investimento, que são administrados por gestores especializados.

Por sua vez, dentre as principais características dos investimentos em renda variável estão o potencial de retorno elevado, acompanhado de maior risco e volatilidade.

Quais são os principais tipos de investimento em renda fixa?

Para quem busca rendimentos previsíveis e maior segurança, as aplicações em renda fixa são as melhores opções. Neste tópico, vamos detalhar os principais tipos de investimento em renda fixa e o funcionamento de cada alternativa.

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um programa criado pelo governo brasileiro em parceria com a Bolsa de Valores (B3), com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos federais.

Os títulos públicos oferecidos pelo Tesouro Direto são uma forma de o governo captar recursos para financiar suas atividades e investimentos. Em troca, ele paga juros aos investidores.

Existem diferentes tipos de títulos disponíveis, cada um com características próprias:

  1. Tesouro Selic (LFT): Títulos pós-fixados que acompanham a variação da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia. São considerados de baixo risco, pois o rendimento está sempre próximo à taxa Selic.
  2. Tesouro Prefixado (LTN): Títulos prefixados que pagam uma taxa de juros fixa ao ano. O investidor sabe exatamente quanto receberá se mantiver o título até o vencimento.
  3. Tesouro IPCA+ (NTN-B): Títulos atrelados à inflação, que oferecem uma taxa de juros fixa mais a variação do IPCA, o índice oficial de inflação do Brasil. São indicados para proteger o poder de compra do investidor ao longo do tempo.

A principal vantagem do Tesouro Direto é a segurança, já que os títulos públicos são considerados de baixo risco, sendo garantidos pelo governo federal. Além disso, o programa oferece acessibilidade, permitindo investimentos a partir de pequenos valores, com uma plataforma online intuitiva e transparente.

Outro ponto positivo é a liquidez. Embora alguns títulos tenham prazos longos, o investidor pode vendê-los antes do vencimento, embora isso possa resultar em ganho ou perda dependendo do momento da venda.

Além disso, vale destacar que os rendimentos do Tesouro Direto estão sujeitos à tributação de Imposto de Renda, com alíquotas que variam conforme o tempo de aplicação, seguindo a tabela regressiva. Além disso, há cobrança de taxas de administração por parte das corretoras, que podem variar.

CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de renda fixa emitido por bancos para captar recursos junto aos investidores. Em troca do empréstimo do dinheiro, o banco paga juros ao investidor.

Os CDBs são uma forma popular de investimento devido à sua simplicidade e segurança.

Existem diferentes tipos de CDBs, que podem ser classificados principalmente pela forma de remuneração: prefixados, pós-fixados e híbridos.

Os CDBs prefixados têm uma taxa de juros fixa, o que permite ao investidor saber exatamente quanto irá receber no vencimento.

Já os CDBs pós-fixados são atrelados a algum índice, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), e a rentabilidade varia conforme a taxa deste índice.

Os CDBs híbridos combinam uma taxa fixa com a variação de um índice de inflação, como o IPCA, garantindo proteção contra a perda do poder de compra.

Os CDBs são considerados investimentos de baixo risco, principalmente porque são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250.000,00 por CPF e por instituição financeira.

Na prática, isso significa que, em caso de falência do banco emissor, o FGC garante o pagamento do valor investido, respeitando o limite estabelecido.

Uma vantagem dos CDBs é a diversidade de prazos e condições oferecidas, permitindo ao investidor escolher um título que se adeque às suas necessidades de liquidez e objetivos financeiros.

Além disso, alguns CDBs oferecem liquidez diária, permitindo resgate a qualquer momento, enquanto outros exigem que o dinheiro fique aplicado até o vencimento, oferecendo geralmente uma taxa de retorno maior como compensação pela menor liquidez.

Os rendimentos dos CDBs estão sujeitos ao Imposto de Renda, seguindo a tabela regressiva, onde as alíquotas diminuem conforme o tempo de aplicação.

LCI/LCA

As Letras de CréditoImobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) são títulos de renda fixa emitidos por bancos, que têm como objetivo financiar os setores imobiliário e agrícola, respectivamente. Ambos são atrativos para investidores devido à isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos, uma característica que os diferencia de outros produtos de renda fixa.

A LCI é lastreada em créditos imobiliários, ou seja, o dinheiro captado pelos bancos com a emissão dessas letras é destinado ao financiamento de imóveis. Já a LCA é lastreada em créditos do agronegócio, e os recursos são direcionados para financiar atividades agrícolas.

Existem diferentes modalidades de LCI e LCA, que podem ser prefixadas, pós-fixadas ou híbridas.

As prefixadas têm uma taxa de juros fixa, permitindo ao investidor saber exatamente quanto irá receber no vencimento.

As pós-fixadas são atreladas a um índice, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), fazendo com que a rentabilidade varie de acordo com a taxa do índice.

As híbridas combinam uma taxa fixa com a variação de um índice de inflação, como o IPCA.

Uma vantagem significativa das LCIs e LCAs é a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que pode resultar em um rendimento líquido mais alto em comparação a outros investimentos de renda fixa que são tributados.

Além disso, esses títulos são protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250.000,00 por CPF e por instituição financeira, oferecendo uma camada adicional de segurança.

Os investidores devem considerar suas necessidades de liquidez e perfil de risco ao escolher entre LCI e LCA. Embora sejam investimentos de baixo risco, é importante verificar a saúde financeira da instituição emissora, uma vez que a garantia do FGC tem um limite.

CRI/CRA

Os Certificados de RecebíveisImobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) são títulos de renda fixa emitidos por companhias securitizadoras, que visam captar recursos para financiar os setores imobiliário e agrícola, respectivamente.

O CRI é lastreado em recebíveis imobiliários, como contratos de financiamento e aluguel de imóveis. Ele é emitido por empresas que compram esses créditos e os transformam em títulos negociáveis no mercado.

O CRA, por sua vez, é lastreado em recebíveis do agronegócio, como contratos de financiamento rural e de fornecimento de produtos agrícolas.

Uma das principais vantagens dos CRIs e CRAs é a isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos para pessoas físicas, o que pode resultar em maior rentabilidade líquida comparada a outros investimentos tributáveis.

No entanto, diferentemente dos CDBs, LCIs e LCAs, esses títulos não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o que pode representar um risco maior.

Além disso, os CRIs e CRAs geralmente possuem prazos mais longos e menor liquidez, o que pode torná-los mais adequados para investidores com horizonte de investimento de médio a longo prazo.

Letras de Câmbio

As Letras de Câmbio (LC) são títulos de renda fixa emitidos por financeiras, utilizadas como uma forma de captação de recursos. O funcionamento das LCs é semelhante ao dos CDBs, mas elas são emitidas por sociedades de crédito, financiamento e investimento, ao invés de bancos.

Uma das vantagens das Letras de Câmbio é a possibilidade de obter rendimentos superiores aos de outros títulos de renda fixa, como CDBs, LCIs e LCAs, devido ao maior risco associado à solvência das financeiras emitentes.

No entanto, as LCs também contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250.000,00 por CPF e por instituição, oferecendo uma camada de segurança ao investidor.

Os prazos de vencimento das LCs podem variar, com títulos de curto, médio e longo prazo. A liquidez, porém, tende a ser menor que a de outros investimentos, sendo comum que o resgate antecipado não seja permitido ou implique em perda de parte dos rendimentos.

Os rendimentos das LCs estão sujeitos ao Imposto de Renda, conforme a tabela regressiva, onde as alíquotas diminuem com o aumento do tempo de aplicação.

Debêntures

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado. Quando um investidor compra uma debênture, ele está emprestando dinheiro à empresa emissora, que em troca paga juros periódicos ao investidor.

As debêntures podem ser emitidas por empresas de diversos setores e são uma forma comum de financiamento de longo prazo.

Existem dois tipos principais de debêntures: simples e conversíveis:

As debêntures simples são títulos de dívida que pagam juros ao investidor e devolvem o principal no vencimento.

Já as debêntures conversíveis oferecem a opção de conversão em ações da empresa emissora em determinadas condições, o que pode proporcionar ao investidor um potencial de ganho adicional se o valor das ações aumentar.

As debêntures podem ser incentivadas ou não incentivadas. As debêntures incentivadas, emitidas para financiar projetos de infraestrutura, são isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que pode resultar em rendimentos líquidos mais altos.

Já as debêntures não incentivadas, por outro lado, estão sujeitas à tributação conforme a tabela regressiva do Imposto de Renda.

Investir em debêntures envolve riscos, como o risco de crédito, que é a possibilidade de a empresa emissora não honrar seus compromissos de pagamento de juros e principal. Vale destacar que as debêntures não contam com proteção do FGC.

Fundos de Investimento em Renda Fixa

Fundos de investimento em renda fixa são veículos que reúnem recursos de diversos investidores para aplicar em ativos de renda fixa, como títulos públicos, CDBs, debêntures e outros instrumentos financeiros.

A gestão desses fundos é feita por profissionais especializados, que tomam decisões de investimento de acordo com a política do fundo, buscando oferecer rentabilidade aos cotistas.

Esses fundos podem ser classificados de acordo com a composição de sua carteira e a estratégia de investimento adotada. Alguns dos principais tipos são:

  1. Fundos DI: Investem principalmente em títulos atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), oferecendo alta liquidez e baixo risco.
  2. Fundos de curto prazo: Aplicam em títulos com prazos de vencimento inferiores a 375 dias, priorizando a estabilidade e a liquidez.
  3. Fundos de longo prazo: Investem em títulos com prazos mais longos, podendo buscar maiores rentabilidades em troca de uma maior exposição ao risco de mercado e volatilidade.
  4. Fundos indexados: Têm sua rentabilidade atrelada a um índice específico, como o IPCA (índice de inflação) ou a taxa Selic.

Os fundos de investimento em renda fixa também apresentam custos, como taxa de administração e, em alguns casos, taxa de performance. Essas taxas remuneram a gestão do fundo e podem impactar a rentabilidade líquida para o investidor.

Quais são os principais tipos de investimento em renda variável?

Quais são os principais tipos de investimento em renda variável - Foto: Freepik

Agora que você já conferiu os principais tipos de investimento em renda fixa, é hora de conferir quais são os principais tipos de investimento em renda variável, uma alternativa para quem busca diversificação e um potencial de retorno maior.

Ações

Ações representam pequenas parcelas do capital social de uma empresa, permitindo que os investidores se tornem sócios e participem dos lucros e dos riscos do negócio.

Existem dois tipos principais de ações: ordinárias (ON) e preferenciais (PN):

As ações ordinárias dão direito a voto nas assembleias de acionistas, permitindo maior influência nas decisões da empresa.

As ações preferenciais, por outro lado, não oferecem direito a voto, mas contam com preferência no recebimento de dividendos e no reembolso do capital em caso de liquidação da empresa.

Investir em ações pode oferecer altos retornos, mas também envolve riscos significativos. A valorização das ações depende das condições econômicas e do desempenho das empresas.

Além disso, os investidores em ações podem adotar diferentes estratégias, como o investimento de longo prazo (buy and hold), buscando aproveitar o crescimento da empresa ao longo do tempo, ou o investimento de curto prazo (trading), visando lucrar com as oscilações de preço.

Já a análise das ações pode ser feita de duas formas principais:

Análise fundamentalista;

Análise técnica.

A análise fundamentalista avalia os fundamentos da empresa, como lucros, receitas, endividamento e perspectivas de crescimento, enquanto a análise técnica se baseia no estudo dos gráficos de preço e volume, buscando identificar padrões e tendências.

BDRs

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) são certificados de depósito emitidos no Brasil que representam ações de empresas estrangeiras negociadas em bolsas de valores no exterior. Eles permitem que investidores brasileiros tenham acesso a empresas internacionais sem a necessidade de abrir uma conta em corretora estrangeira ou lidar com questões cambiais.

Existem dois tipos de BDRs: os patrocinados e os não patrocinados:

Os BDRs patrocinados são emitidos com a autorização e participação direta da empresa estrangeira, que deposita suas ações em uma instituição depositária no Brasil.

Já os BDRs não patrocinados são emitidos sem o envolvimento da empresa emissora das ações, por meio de uma instituição depositária que adquire as ações no mercado internacional e as custodia no Brasil.

Os BDRs são negociados na B3 (Bolsa de Valores do Brasil), seguindo as mesmas regras de negociação das ações brasileiras. Eles são uma opção interessante para investidores que desejam diversificar suas carteiras com ativos estrangeiros, sem a necessidade de lidar com questões como a abertura de contas no exterior e a conversão de moeda.

Stocks

Stocks é o termo em inglês utilizado para fazer referência a ações de empresas do exterior. Sendo assim, quando alguém investe em stocks, está comprando partes de uma empresa listada no exterior.

Assim como as ações, stocks são negociadas em bolsas de valores, onde seus preços podem variar ao longo do tempo, influenciados por diversos fatores, como desempenho da empresa, condições econômicas, políticas e até mesmo notícias do mercado.

Investir em stocks pode oferecer potencial de altos retornos, mas também envolve riscos. Os investidores devem estar cientes de que o valor das ações pode flutuar significativamente no curto prazo e que existem riscos associados ao desempenho das empresas, ao câmbio e às condições do mercado.

Fundos Imobiliários

Fundos imobiliários - Foto: Freepik

Fundos Imobiliários (FIIs) são veículos de investimento coletivo que aplicam recursos em empreendimentos imobiliários, como edifícios comerciais, galpões logísticos, shopping centers, hospitais, entre outros.

Os FIIs são formados por um conjunto de investidores que adquirem cotas do fundo e se tornam cotistas, participando dos rendimentos e resultados gerados pelos empreendimentos imobiliários.

Os FIIs podem oferecer diferentes formas de retorno para os cotistas. Uma delas é por meio da distribuição de rendimentos, que são provenientes dos aluguéis e dos ganhos com a venda de imóveis do fundo. Esses rendimentos são distribuídos periodicamente aos cotistas, geralmente de forma mensal.

Outra forma de retorno é a valorização das cotas do fundo no mercado secundário, ou seja, o aumento do valor das cotas negociadas na bolsa de valores. Esse valor pode ser influenciado por diversos fatores, como a qualidade dos imóveis do fundo, a localização dos empreendimentos, a gestão do fundo e as condições econômicas e de mercado.

Os FIIs oferecem vantagens como diversificação, liquidez e acessibilidade. Por meio dos FIIs, os investidores podem diversificar seus investimentos em diferentes tipos de imóveis e segmentos do mercado imobiliário, sem a necessidade de adquirir um imóvel físico.

Além disso, as cotas dos FIIs são negociadas em bolsa de valores, o que proporciona liquidez aos investidores, que podem comprar e vender suas cotas a qualquer momento durante o horário de funcionamento do mercado.

É importante que os investidores façam uma análise cuidadosa dos FIIs antes de investir, considerando fatores como a qualidade dos imóveis, a gestão do fundo, as taxas cobradas pelo administrador e a adequação do investimento aos seus objetivos financeiros e perfil de risco.

Fundos de Investimento em Renda Variável

Fundos de Investimento em Renda Variável são veículos de investimento coletivo que aplicam recursos em ativos financeiros cujos retornos não podem ser previamente determinados, como ações, derivativos, câmbio e commodities. Esses fundos são gerenciados por profissionais especializados, que buscam obter ganhos para os cotistas por meio da compra e venda de ativos no mercado de capitais.

Ao investir em um fundo de renda variável, o investidor se beneficia da expertise do gestor do fundo, que realiza análises de mercado e toma decisões de investimento de acordo com a estratégia adotada pelo fundo.

Existem diferentes tipos de fundos de renda variável, cada um com características específicas e estratégias de investimento. Alguns exemplos incluem os fundos de ações, que investem principalmente em ações de empresas negociadas na bolsa de valores, e os fundos multimercado, que podem investir em uma variedade de ativos e estratégias de investimento, combinando diferentes classes de ativos em busca de retornos consistentes.

Vale destacar que é importante que os investidores façam uma análise cuidadosa dos fundos de renda variável antes de investir, considerando fatores como o histórico de rentabilidade, a estratégia de investimento, as taxas cobradas pelo administrador e a adequação do investimento aos seus objetivos financeiros e perfil de risco.

Os fundos de renda variável podem ser uma alternativa interessante para quem busca diversificação, potencial de retorno e acesso a diferentes mercados e ativos financeiros.

ETFs

ETFs,ou Exchange-Traded Funds, são fundos de investimento negociados em bolsa de valores que buscam replicar o desempenho de um índice de referência, como o Ibovespa no Brasil ou o S&P 500 nos Estados Unidos.

Eles são compostos por uma carteira diversificada de ativos, como ações, títulos de renda fixa, commodities ou uma combinação de diferentes classes de ativos.

Os ETFs oferecem aos investidores uma forma simples e eficiente de investir em uma carteira diversificada de ativos, sem a necessidade de adquirir cada ativo individualmente.

Ao comprar cotas de um ETF, o investidor está adquirindo uma parte da carteira do fundo, que é negociada na bolsa de valores como se fosse uma ação.

Uma das principais vantagens dos ETFs é a diversificação. Como os ETFs replicam um índice de referência, eles oferecem exposição a uma ampla gama de empresas ou ativos, reduzindo o risco associado a investimentos individuais. Além disso, os ETFs oferecem liquidez, pois suas cotas são negociadas em bolsa de valores durante o horário de funcionamento do mercado.

Criptomoedas

As criptomoedas são moedas digitais descentralizadas que utilizam criptografia para garantir transações seguras e controlar a criação de novas unidades. O Bitcoin foi a primeira criptomoeda lançada, em 2009, e desde então muitas outras foram desenvolvidas, como o Ethereum, o Ripple e o Litecoin.

Uma das características mais marcantes das criptomoedas é a sua descentralização, o que significa que elas não são controladas por nenhum governo ou autoridade central, mas sim por uma rede distribuída de computadores chamada blockchain.

O blockchain é um registro público de todas as transações realizadas com uma determinada criptomoeda, que garante sua transparência e segurança.

Como as transações com criptomoedas são efetuadas diretamente entre os usuários, sem a necessidade de intermediários, como bancos. Isso torna as transações mais rápidas e baratas em comparação com os sistemas financeiros tradicionais.

As criptomoedas também têm atraído a atenção como uma forma de investimento em renda variável, pois o seu valor pode variar significativamente ao longo do tempo, apresentando oportunidades de lucro para os investidores.

No entanto, é importante que os investidores entendam os riscos associados às criptomoedas e invistam apenas o que podem perder. A volatilidade do mercado das criptomoedas pode resultar em ganhos significativos, mas também em perdas substanciais.

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