Você sabe como funcionam os juros compostos, quando são utilizados e como efetuar o seu cálculo?

Nesse conteúdo, o Investidor 10, apresenta detalhes sobre os juros compostos, o grande responsável pelo efeito bola de neve e queridinho dos investidores.

Descubra nesse conteúdo, qual é o grande segredo desse tipo de juros para fazer o patrimônio dos investidores de longo prazo multiplicar cada vez mais rápido.

Juros Compostos: Entenda tudo sobre esse poderoso juros
Pessoa mexendo na calculadora – Foto: Freepik

O que são juros compostos?

Resumidamente, os juros compostos são aplicação do famoso juros sobre juros.

Esse tipo de juros possui uma metodologia de cálculo particular e um pouco diferente do tradicional juros simples. Por sinal, é exatamente em razão da sua sistemática de cálculo que ele ficou conhecido como o juros do efeito bola de neve.

Sim, os juros compostos podem promover uma verdadeira bola de neve na sua vida financeira, tanto do ponto de vista positivo, como também do ponto de vista negativo.

Se você é um investidor disciplinado e com foco no longo prazo, esse tipo de juros será extremamente importante para que o seu patrimônio multiplique cada vez mais rápido.

Agora, se você é uma pessoa desorganizada financeiramente e que vive contraindo empréstimos e financiamentos, os juros compostos vão fazer a sua vida financeira virar uma verdadeira bola de neve, caso você não faça nada para mudar isso.

Vale destacar, que os bancos, cartões de crédito e instituições financeiras em geral utilizam esse tipo de juros para cobrar dívidas, financiamentos e empréstimos, você sabia disso? Fique de olho!

Como calcular e qual a fórmula do juros composto?

Para calcular os juros compostos você deve utilizar a seguinte fórmula matemática:

M = C (1+i)t

Onde:

M = Montante final;

C = Capital;

I = Taxa de juros;

T = Tempo.

Para facilitar o seu entendimento sobre o assunto, vamos a um exemplo, utilizando a fórmula dos juros compostos:

Invista parte da sua renda
Mulher analisando gráfico no tablet – Foto: Freepik

Suponhamos que você realizou uma aplicação no valor de R$ 10.000,00 a uma taxa de 1% ao mês durante 12 meses. Com base nos juros compostos, qual será o seu rendimento? Vamos conferir?

M = R$ 10.000 x (1+0,01)¹²

M = R$ 10.000 X 1,01¹²

M = R$ 11.268,25

Apenas para efeitos comparativos, vejamos como ficaria o mesmo investimento com base nos juros simples

J = C x I x T

Onde:

  • C = Capital;
  • I = Taxa de juros;
  • T = Tempo.

J = R$ 10.000 X 0,01 X 12

J = R$ 11.200,00

Veja que com os mesmos valores ao aplicar a fórmula dos juros compostos, o resultado é maior que o encontrado nos juros simples. Interessante, não é mesmo? É exatamente nesse ponto, que mora o segredo do longo prazo.

Quanto maior o tempo investido, maior será a diferença entre os juros compostos e os juros simples.

Compreendendo o efeito bola de neve dos juros compostos

Agora, que você já sabe como calcular os juros compostos, é hora de compreender o seu famoso efeito bola de neve. Confira a tabela abaixo:

juros compostos
Efeito bola de neve dos juros – Foto: Investidor 10

Observe que quanto mais o tempo passa, maior é o juros mensal calculado sobre o montante. Mágico não é mesmo?

Esse é o famoso efeito bola de neve que muito se comenta no mundo dos investimentos e que é capaz de multiplicar o seu patrimônio ao longo dos anos.

Em razão disso, o juros compostos é sem dúvidas, o melhor amigo do investidor.

Agora que você já sabe como funciona e também como calcular os juros compostos, aproveite para aprender ainda mais navegando por outros conteúdos relacionados ao universo financeiro e dos investimentos em nosso blog, clicando aqui.

Ficou com alguma dúvida em relação a esse conteúdo? Sinta-se à vontade em enviar o seu comentário.

Por fim, lembre-se de seguir o Investidor 10 nas redes sociais para ficar sempre por dentro de tudo o que acontece por aqui.