Conclave: mercado de a´postas indica favorito para ser novo Papa
Atual secretário de Estado do Vaticano é o mais apontado pelos jogadores

Embora ainda não se tenha ideia de quando o resultado oficial do Conclave será divulgado, no mundo dos palpites o próximo papa já está eleito. Na plataforma Polymarket, conhecida como a bolsa das apostas, o candidato mais indicado pelos jogadores é o cardeal Pietro Parolin, que ostenta 30% dos votos.
🎮 O site abriu uma sessão exclusiva para a eleição do próximo Papa logo que o Francisco foi declarado morto. Desde então, o volume de apostas vem crescendo de US$ 2,9 milhões para os atuais US$ 20,5 milhões, conforme dados da própria plataforma.
Por volta das 13h desta quarta-feira (7), o cenário era o seguinte:
- Pietro Parolin: 32%
- Luis Antonio Tagle: 19%
- Matteo Zuppi: 10%
- Pierbattista Pizzaballa: 9%
- Péter Erdõ: 7%
- Peter Turkson: 7%
- Jean-Marc Aveline: 5%
- Robert Sarah: 3%
- Fridolin Ambongo: 2%
- Robert Francis Prevost: 2%
Não está claro quais são os critérios usados pelos apostadores para indicar o próximo Papa, mas o nome de Pietro sempre aparece entre os favoritos para ocupar o cargo. Ele é considerado o “vice-Papa”, atuando como secretário de Estado do Vaticano.
"Ele é o cardeal mais conhecido de todos. A questão é se o perfil dele ajudará a criar consenso. Ele nunca teve responsabilidades pastorais e assumiu poucas posições em questões da sociedade. Ele permaneceu em um papel muito institucional", disse uma fonte anônima da Igreja à agência de notícias AFP.
Os palpites feitos em plataformas virtuais são considerados apostas, e os jogadores precisam pagar um valor para entrar na disputa. É importante destacar que não há nenhuma garantia, por isso esse serviço não pode ser considerado um investimento.
Super Quarta no radar
📈 Além do Papa, os jogadores também estão dando seus palpites para a decisão do Fed (Federal Reserve) que será divulgada no fim desta quarta-feira (7). Para 98% dos apostadores, a taxa de juros nos Estados Unidos será mantida no patamar atual entre 4,25% e 4,50% ao ano, sem alterações.
De certa forma, a opinião deles corrobora com a da maior parte dos especialistas, que apostam em um dia sem mudanças. Isso acontece porque o Banco Central acompanha o movimento da inflação nos EUA, sobretudo depois do tarifaço de Donald Trump.
“Nosso dever é manter bem ancoradas as expectativas de inflação no longo prazo e garantir que um aumento pontual de preços não se torne um problema contínuo de inflação”, disse Jerome Powell, presidente do Fed, em um discurso no mês passado.