Como escolher uma corretora de criptomoedas?

Você quer investir em criptos, mas tem dúvidas sobre como escolher uma corretora de criptomoedas? Primeiro saiba que há muitas corretoras no mercado hoje em dia. Cada corretora de criptomoedas tem os seus prós e contras, algumas, inclusive, não passam de grandes fraudes criadas para tirar vantagem das pessoas. Por isso hoje, o Investidor 10 resolveu explicar como fazer para escolher uma boa corretora de criptomoedas. Tomando alguns cuidados, seus investimentos irão estar mais seguros.

O que é uma corretora de criptomoedas?

Antes de explicarmos como escolher uma corretora de criptomoedas, é importante entender exatamente do que se trata uma corretora de criptomoedas. A princípio, assim como uma corretora tradicional, uma corretora de criptomoedas existe para facilitar a negociação de criptoativos para os seus clientes. Isso significa que dentro desse tipo de corretora é possível encontrar uma grande oferta de criptomoedas que podem ser adquiridas por quem tiver uma conta. Por outro lado, corretoras que negociam esse tipo de ativo digital não são todas padronizadas. Cada corretora, também conhecida como exchange, tem as suas regras. Algumas aceitam negociar criptomoedas com dinheiro fiduciário, outras apenas funcionam permitindo a troca por outros criptoativos, ou por um token proprietário. Há também as corretoras de criptomoedas centralizadas e descentralizadas. Outras permitem também que o cliente invista no mercado de futuros das criptos. Por fim, cada corretora tem a sua própria cartela de criptomoedas as quais o cliente pode negociar.

É melhor escolher uma corretora de criptomoedas fiduciária?

Investindo em criptomoedas Um dos principais pontos que o investidor deve considerar na hora de escolher uma corretora de criptomoedas, é se ela aceita moeda fiduciária ou não. Moeda fiduciária são as moedas oficiais dos países, como o dólar, o real, o euro, e etc. Algumas corretoras aceitam que os usuários adquiram criptomoedas diretamente com elas. Escolher uma corretora de criptomoeda: Outras, no entanto, requerem que o investidor compre o token da corretora, que será a moeda específica que ele poderá utilizar para fazer outras negociações. Algumas corretoras de criptomoeda também aceitam que o investidor use criptomoedas na sua carteira para troca direta por outras criptomoedas. Vale destacar que os tokens de muitas corretoras também são criptomoedas em si, que são negociadas em outras corretoras e sofrem com a lei da oferta e demanda. Por outro lado, corretoras que aceitam moeda fiduciária podem ser mais fáceis de se negociar, pois não possuem um intermediário.

Você também pode usar aplicativos

Além das corretoras de criptomoedas, também é possível investir usando aplicativos de celular. Muitas corretoras, inclusive, têm os seus próprios apps. A principal vantagem dessa alternativa é que muitos desses aplicativos permitem o agendamento de automações para compra e venda de criptomoedas em determinados valores.

Corretora centralizada ou descentralizada?

Um dos pontos principais ao escolher uma corretora de criptomoedas, é verificar se ela é uma DEX ou uma CEX. Veja a diferença entre ambas:

• Corretora DEX: É uma corretora de criptomoedas descentralizada. Ou seja, os ativos não ficam sob a custódia da corretora em sua carteira;
• Corretora CEX: É uma corretora de criptomoedas centralizada. Ou seja, os ativos ficam sob custódia da corretora em sua carteira pessoal.

Em ambas existem vantagens e desvantagens. No caso de um ataque hacker, algo que acontece desde que corretoras de criptomoeda existem, as centralizadas são as que mais são prejudicadas. Isso acontece porque se a carteira pessoal da corretora for hackeada, os ativos dos seus clientes podem ser todos perdidos. E não há como recuperá-las de volta. Se esta corretora não tiver liquidez, os clientes também não terão direito a um ressarcimento pelas perdas. Também não há proteção do FGC nesse tipo de investimento. Por outro lado, corretoras descentralizadas, apesar de serem mais seguras, pois os ativos ficam sob custódia da carteira do cliente pessoal, elas podem ser menos práticas de usar. Em todo caso, se o investidor não quer passar por intermediários, usar uma corretora DEX pode ser mais vantajoso, ainda mais se ele quiser negociar diretamente com outros investidores. Como escolher uma corretora de criptomoedas?

Preste atenção nas taxas

Escolher uma corretora de criptomoeda: Dentro do processo de escolher uma corretora de criptomoedas, é muito importante que se verifique as taxas praticadas por ela. E estas podem variar com o método de pagamento. Em todo caso, toda corretora de criptomoedas provavelmente fará uso das seguintes taxas:

• Taxas de rede: Incentiva os mineradores a processar rapidamente as transações. Essa taxa é cobrada na venda ou na compra de criptomoedas;
• Taxas de conversão: Pode variar entre 0,5% e 5%, variando com o método de pagamento usado. É o quanto a corretora ganha com a transação do usuário;
• Taxas de “maker/taker”: Pode variar entre 0,1% e 0,5%, e são cobradas de acordo com a liquidez das ordens. Ordens combinadas, taxas maiores.

Dê uma olhada nos ativos disponíveis

Um dos pontos principais que devem ser analisados com muito cuidado na hora de escolher uma corretora de criptomoedas, é em relação aos ativos disponíveis por ela. Cada corretora tem uma oferta diferente de ativos. Algumas delas preferem trabalhar com criptomoedas mais famosas e estabelecidas no mercado. Outras oferecem oportunidades de negociar criptomoedas menos conhecidas ou praticamente desconhecidas e que, portanto, oferecem um risco muito maior. Afinal de contas, a estimativa mais recente aponta que existem por volta de quase 15 mil criptomoedas diferentes. Muitas com tecnologia e utilidades inovadores, e outras mais simples.

5 pontos para escolher uma corretora de criptomoedas

Escolher uma corretora de criptomoedas Veja agora um resumo com 5 pontos principais que você deve considerar ao escolher uma corretora para negociar criptomoedas:

1. Certifique-se de que a corretora realmente existe. Busque pelo CNPJ, consulte a localidade da empresa, quadro societário, os dados do Linkedin e etc;
2. Verifique se a corretora tem boa liquidez para lhe entregar os ativos quando você precisar. Use sites especializados como Biscoint ou Cointrader;
3. Não acredite, em hipótese alguma, em promessas de rendimento superlativas. Não há como garantir ganhos em nenhum tipo de investimento;
4. Prazos de transações: Algumas corretoras têm um prazo maior para as transações. Outras, menores. Isso pode ser influenciado por diversos fatores. Pesquise;
5. Verifique se trata-se de uma corretora segura, com proteção contra invasões, Autenticação de 2 Fatores (2FA) e Validação de conta.

Cuidado: Corretoras de criptomoeda e esquemas de pirâmide

Escolher uma corretora de criptomoeda: Por fim, vale um aviso muito importante. Corretoras de criptomoedas, muitas vezes podem se tratar apenas de esquemas de pirâmide. Uma fraude financeira já muito antiga. Entre as principais características de um esquema de pirâmide, está a necessidade de constantemente precisar o ingresso de novos participantes. Se uma corretora de criptomoedas pede que você convide novos membros para ela, incentivando com algum bônus financeiro, isso pode ser um alerta. Vale também verificar os 5 pontos que elencamos no subtítulo anterior. Por ser um mercado novo sem muita regulação, esse tipo de situação pode acabar sendo recorrente. Já houve alguns casos recentes de pessoas que perderam milhões com corretoras que garantiam grandes ganhos em pouco tempo, mas não passavam de uma fraude. Em um esquema de pirâmide, por exemplo, só ganham mesmo aqueles que entraram primeiro no esquema. E são os novos adeptos que financiam os ganhos dos antigos. Eventualmente, quando muitos clientes dessa corretora precisarem sacar o seu dinheiro, eles não irão conseguir. E nesse momento o esquema todo vem abaixo. Portanto, antes de escolher uma corretora de criptomoedas, vale revisar todos os pontos que elencamos aqui neste texto. Ok? Se você quiser saber como investir melhor o seu dinheiro, siga nossas redes sociais ou veja os outros conteúdos aqui no blog do Investidor 10.