Venda de novos imóveis sobe 32% em 2023, diz ABRAINC

Incorporadoras lançaram mais de 118 mil unidades em todo o país

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Publicado em 14/03/2024 às 07:10h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 14/03/2024 às 07:10h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana
Lançamento de unidades habitacionais no âmbito do Minha Casa Minha Vida cresceu 16,7%. Foto: Divulgação/MCID
Lançamento de unidades habitacionais no âmbito do Minha Casa Minha Vida cresceu 16,7%. Foto: Divulgação/MCID

🏠 O ano de 2023 marcou o recorde de vendas de novos imóveis em dez anos, mostra relatório da ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias).

Segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (13), 163,1 mil unidades habitacionais foram comercializadas em todo o país, uma alta de 32,3% em relação ao ano anterior. 

Os dados são de um levantamento realizado com 20 empresas associadas à ABRAINC e realizado em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Os imóveis comercializados dentro do Programa Minha Casa Minha Vida foram os que puxaram o índice, já que houve aceleração de 42,2% neste segmento.

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Quando analisado o segmento de médio e alto padrão, o avanço foi de 14% no volume de vendas e 18,9% no valor total. 

"Frente a um desafiador início de ano no contexto macroeconômico, com repercussões em diversos setores, os ajustes nos indicadores econômicos e as melhorias substanciais no programa Minha Casa, Minha Vida desempenharam papeis determinantes no bom desempenho do setor no último ano", ressaltou Luiz França, presidente da ABRAINC.

No ano passado, as principais incorporadoras do mercado lançaram juntas 118 mil unidades, sendo 93 mil delas dentro do MCMV. Ao todo, esses lançamentos somaram cerca de R$ 21,3 bilhões. 

Queda da Selic deve impulsionar mais

📈 Na análise da associação, a redução da taxa Selic, prevista para acontecer gradualmente nos próximos meses, deve impulsionar ainda mais as vendas. Isso porque financiar os imóveis deve ficar mais barato, portanto, mais atrativo aos consumidores. 

"Com a atual tendência de queda da taxa de juros, é esperado um aumento nas vendas em 2024, tornando a compra de imóveis para investimento ainda mais atrativa. Além disso, observou-se um incremento de 17% nos preços dos aluguéis, fortalecendo ainda mais a procura por ativos imobiliários”, avalia França.