Vale (VALE3) dispara com mudança na política monetária da China, entenda
Outras mineradoras e siderúrgicas da B3 também sobem diante da perspectiva de um maior crescimento chinês.

Mineradoras e siderúrgicas sobem forte na bolsa nesta segunda-feira (9), impulsionadas pela notícia de que a China vai mudar a sua política monetária pela primeira vez desde 2010.
💲 A cúpula do Partido Comunista Chinês, também chamada de Politburo, decidiu adotar uma política monetária "adequadamente frouxa" e uma política fiscal "mais proativa" no próximo ano para assegurar um crescimento econômico robusto.
É a primeira vez desde a crise financeira de 2008 que o Banco Central da China mira uma política monetária desse tipo. A expectativa é, então, que a medida impulsione os investimentos, o consumo e o mercado imobiliário chinês, o que tende a elevar a demanda por minério de ferro.
Por isso, o anúncio impulsionou as bolsas chinesas, mas também a cotação internacional da commodity e as ações das mineradoras e siderúrgicas brasileiras. As ações da Vale (VALE3), por exemplo, subiam mais de 5% na B3 nesta segunda-feira (9).
Veja como o setor se comportava na B3 às 15h05:
- Vale (VALE3): 5,56%;
- CSN (CSNA3): 6,09%;
- CSN Mineração (CMIN3): 5,34%;
- Usiminas (USIM5): 2,51%;
- Gerdau (GGBR4): 3,18%;
- Metalúrgica Gerdau (GOAU4): 2,25%.
China busca "desempenho econômico sólido em 2025"
A mudança na orientação econômica chinesa foi anunciada depois de uma reunião do Politburo comandada pelo presidente da China, Xi Jinping.
🗣️ Em comunicado, o Politburo afirmou que "para um desempenho econômico sólido em 2025, políticas macroeconômicas mais proativas e impactantes devem ser adotadas".
Para isso, o comitê defendeu a troca da política monetária "prudente" que estava em vigor desde 2010 para uma política monetária "adequadamente frouxa" e a expansão da política fiscal, mas também defendeu o uso de "ajustes anticíclicos não convencionais" e uma "regulamentação macroeconômica mais prospectiva, direcionada e eficaz".
"O país deve impulsionar vigorosamente o consumo, melhorar a eficiência do investimento e expandir a demanda doméstica em todas as frentes", informou.
O jornal "South China Morning Post" disse que o Politburo "revive a linguagem da era da crise em promessa de impulsionar a economia", lembrando que, depois da crise de 2008, o Banco Central da China fez de tudo para manter a economia funcionando.
Diante disso, a expectativa é que a Chine reforce as suas metas de crescimento para os próximos anos. O assunto será discutido ainda nesta semana pelos principais líderes da China, na Conferência Central de Trabalho Econômico.

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