Vale e BNDES investirão até R$ 500 mi em fundo de minerais críticos
Parceria visa estimular o desenvolvimento de projetos voltados a minerais essenciais para a transição energética.

A Vale (VALE3) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) vão investir até R$ 500 milhões em um fundo que busca incentivar projetos voltados a minerais estratégicos no Brasil.
💰 A parceria prevê que a Vale e a BNDESPar invistam de R$ 100 milhões a R$ 250 milhões, cada, em um FIP (Fundo de Investimento em Participações) voltado ao setor. A expectativa é de que a iniciativa atraia outros investidores para que o fundo consiga captar, ao final, até R$ 1 bilhão.
Esses recursos devem ser investidos em até 20 empresas de pequeno e médio porte que tenham projetos de pesquisa, desenvolvimento, implantação e operação de novas minas de minerais estratégicos no Brasil.
🔋 Os minerais estratégicos são aqueles considerados fundamentais para a transição energética, a descarbonização e a produção de fertilizantes, como lítio, níquel, nióbio, cobre e potássio. Muitos desses minerais são usados, por exemplo, em baterias de carros elétricos e painéis solares.
"A exploração sustentável dos minerais críticos será fundamental para colocar o Brasil na liderança global da transição energética, um dos objetivos centrais do governo do presidente Lula", destacou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Já o novo presidente da Vale, Gustavo Pimenta, afirmou que "a iniciativa vai potencializar os investimentos em metais críticos e promover o crescimento das cadeias produtivas nacionais". Ele lembrou ainda que a Vale já é uma grande produtora de minerais para a transição energética.
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Gestores do fundo
A criação do FIP foi anunciada em maio deste ano, ainda na gestão de Eduardo Bartolomeo na Vale. Contudo, só nessa quarta-feira (2) a Vale e o BNDES anunciaram a conclusão da chamada pública que selecionou os gestores do fundo.
O consórcio formado pela Ore Investments e a JGP BB Asset ficou em primeiro na chamada pública e agora passará por uma rodada final de avaliação, para análise das condições contratuais, regulamento do fundo e de diligências legais.
A ACE Capital Grou ficou em segundo lugar na seleção e o consórcio formado pela Tivio Capital e RCF, em terceiro.

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