Vai e vem: Oi (OIBR3) tem falência revertida e volta a negociar na B3; ações saltam 11%

A história da Oi (OIBR3) está digna de uma novela mexicana. Primeiro, a Justiça decretou a falência da companhia de telecomunicações, então suas ações deixaram de ser negociadas na bolsa de valores. 
Depois, outra decisão reverteu o processo de falência, e os papéis voltaram ao balcão da B3. Com isso, os investidores voltaram a poder comprar e vender fatias da companhia na tarde da última sexta-feira (14).
“Considerando a suspensão da decisão de convolação da recuperação judicial em falência dessa empresa, ficam reabertos em leilão, a partir das 13h20 do pregão de 14/11/2025 a negociação com os valores mobiliários de emissão da companhia”, dissee a companhia em nota.

No acumulado do dia, as ações performaram de forma positiva, mesmo estando na casa dos centavos. Houve uma variação positiva de 11%, com as ações terminando o pregão cotadas em R$ 0,20. 
Mesmo com o resultado positivo, quem investiu na companhia no começo deste amarga uma perda de 85% na carteira de investimentos. A Oi começou o ano com as ações cotadas em R$ 1,35, mas veio perdendo força ao longo dos meses, mesmo no contexto de recordes da bolsa de valores. 
A reversão da falência foi publicada pela Justiça do Rio de Janeiro, que converteu a situação em Recuperação Judicial. Foi uma resposta ao pedido dos bancos Itaú e Bradesco  que pediram para que a companhia voltasse a ter o status anterior. 
“A decisão monocrática, em análise preliminar, deferiu o pedido de efeito suspensivo ao recurso a fim de obstar os efeitos da sentença judicial, determinando que o Juízo da Recuperação Judicial prossiga com as formalidades legais necessárias destinadas à tramitação da recuperação judicial do Grupo Oi, mediante o cumprimento do plano de recuperação judicial aprovado pelos credores e homologado judicialmente”, continua o documento divulgado pela empresa.