Trump pede fim da guerra na Ucrânia e considera saída dos EUA da OTAN
Trump utilizou sua plataforma no Truth Social para pressionar Putin por um cessar-fogo imediato na guerra com a Ucrânia.
🚨 Em declarações recentes, Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, reacendeu debates globais ao propor um cessar-fogo imediato na Ucrânia e sugerir mudanças drásticas na posição dos EUA em relação à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Suas declarações têm reverberado entre líderes mundiais, especialistas em segurança nacional e aliados do Ocidente, evidenciando o potencial impacto de suas ideias em questões geopolíticas críticas.
No domingo, 8, Trump utilizou sua plataforma no Truth Social para pressionar o presidente russo Vladimir Putin por um cessar-fogo imediato na guerra com a Ucrânia.
Ele destacou que tanto a Ucrânia quanto seu presidente, Volodimir Zelenski, estariam dispostos a negociar uma solução para o conflito, classificando a guerra como "loucura".
“Eu conheço bem Vladimir. Este é o momento para ele agir. A China pode ajudar. O mundo está esperando”, escreveu Trump, sugerindo que esforços de mediação internacional, incluindo a participação da China, poderiam facilitar as negociações.
Apesar de seu apelo, Trump evitou confirmar se manteve conversas diretas com Putin desde a vitória eleitoral.
Ele também destacou que não deseja comprometer as negociações com declarações prematuras.
Mudança na estratégia dos EUA
Além do apelo ao cessar-fogo, Trump sinalizou a possibilidade de reduzir a assistência militar à Ucrânia e até mesmo retirar os Estados Unidos da OTAN, uma aliança militar histórica que ele criticou repetidamente por considerar desproporcional o peso dos investimentos americanos.
Questionado sobre o futuro dos EUA na OTAN durante uma entrevista ao programa Meet the Press, da NBC, Trump afirmou: “Se eles estiverem pagando suas contas e tratando os EUA de forma justa, permaneceremos. Caso contrário, sim, eu consideraria sair.”
A possível retirada dos EUA da OTAN representa um cenário alarmante para aliados ocidentais, especialmente em meio ao conflito na Ucrânia, onde a aliança desempenha papel fundamental no fornecimento de suporte militar e humanitário.
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Reações divergentes
Zelenski respondeu ao apelo de Trump de maneira cautelosa, descrevendo as discussões como "construtivas", mas enfatizando que qualquer acordo de paz deve incluir garantias sólidas para evitar uma nova ofensiva russa no futuro.
“Os ucranianos querem a paz mais do que qualquer outra pessoa. No entanto, uma paz justa e duradoura é essencial”, destacou em sua conta no Telegram.
No Kremlin, o porta-voz Dmitry Peskov reiterou que a Rússia permanece aberta a negociações, mas ressaltou que um decreto de Zelenski de 2022, declarando “impossíveis” conversas enquanto Putin estiver no poder, ainda dificulta avanços.
Especialistas em segurança, como o ex-conselheiro de Trump, H. R. McMaster, alertaram contra a ideia de um cessar-fogo imediato, alegando que qualquer concessão neste momento poderia ser prejudicial à Ucrânia e fortalecer a posição de Putin.
Impacto econômico e geopolítico
❌ A postura de Trump pode gerar desdobramentos significativos no cenário global. Uma retirada dos EUA da OTAN colocaria em xeque o equilíbrio de poder na Europa, enquanto a redução da ajuda militar à Ucrânia poderia enfraquecer a resistência contra a Rússia.
Além disso, a proposta de Trump ocorre em um momento em que a guerra na Ucrânia já impacta mercados globais, incluindo o setor de energia e commodities.
Qualquer mudança na dinâmica do conflito pode influenciar os preços globais e as cadeias de suprimento.
A comunidade internacional, portanto, observa com atenção os próximos passos de Trump, cujo governo terá um papel crucial na definição da política externa dos EUA e no futuro da estabilidade global.
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