Trump ameaça novas tarifas contra a China em disputa por terras raras
Presidente dos EUA critica controle chinês sobre minerais estratégicos e cancela eventual encontro com Xi Jinping.

Nesta sexta-feira (10), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar a China com novas tarifas de importação. O chefe da Casa Branca pode retaliar o país asiático por controlar a exportação de terras raras.
"Uma das políticas que estamos calculando neste momento é um aumento massivo nas tarifas sobre produtos chineses que entram nos Estados Unidos. Há muitas outras medidas de retaliação que também estão sendo seriamente consideradas", escreveu o presidente nas redes sociais.
A postagem de Trump é feita apenas duas semanas antes do encontro marcado com o presidente chinês, Xi Jinping. Eles devem ter uma agenda conjunta na Cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), marcada para acontecer na Coreia do Sul.
Trump destacou, porém, que “agora não há motivo algum” para que os dois presidentes se encontrem no evento. “Eu deveria me encontrar com o Presidente Xi em duas semanas, na APEC, na Coreia do Sul, mas agora parece não haver motivo algum para isso”, continua a publicação.
“Não há como permitir que a China mantenha o mundo ‘cativo’, mas parece que esse tem sido o plano deles há algum tempo, começando com os ‘ímãs’ e outros elementos que acumularam silenciosamente até alcançar uma posição quase monopolista — um movimento bastante sinistro e hostil, para dizer o mínimo. Mas os EUA também têm posições monopolistas, muito mais fortes e abrangentes do que as da China. Eu simplesmente não escolhi usá-las antes porque nunca houve motivo para isso — ATÉ AGORA!”, escreveu.
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Leia a íntegra da postagem de Trump
Coisas muito estranhas estão acontecendo na China! Eles estão se tornando bastante hostis e enviando cartas para países ao redor do mundo, afirmando que querem impor controles de exportação sobre todos os elementos de produção relacionados às terras raras — e praticamente qualquer outra coisa que possam imaginar, mesmo que não seja fabricada na China. Ninguém jamais viu algo assim; essencialmente, isso “congestionaria” os mercados e tornaria a vida difícil para praticamente todos os países do mundo — especialmente para a própria China.
Fomos contatados por outros países que estão extremamente irritados com essa grande hostilidade comercial, que surgiu do nada. Nosso relacionamento com a China nos últimos seis meses tem sido muito bom, o que torna essa mudança comercial ainda mais surpreendente. Sempre senti que eles estavam apenas esperando o momento certo — e agora, como de costume, fui provado certo!
Não há como permitir que a China mantenha o mundo “cativo”, mas parece que esse tem sido o plano deles há algum tempo, começando com os “ímãs” e outros elementos que acumularam silenciosamente até alcançar uma posição quase monopolista — um movimento bastante sinistro e hostil, para dizer o mínimo. Mas os EUA também têm posições monopolistas, muito mais fortes e abrangentes do que as da China. Eu simplesmente não escolhi usá-las antes porque nunca houve motivo para isso — ATÉ AGORA!
A carta que eles enviaram tem várias páginas e detalha, com grande especificidade, cada elemento que pretendem reter de outras nações. Coisas que antes eram rotineiras agora deixaram de ser. Não falei com o Presidente Xi porque não havia razão para fazê-lo. Isso foi uma verdadeira surpresa, não apenas para mim, mas para todos os líderes do Mundo Livre. Eu deveria me encontrar com o Presidente Xi em duas semanas, na APEC, na Coreia do Sul, mas agora parece não haver motivo algum para isso.
As cartas chinesas foram especialmente inadequadas, pois foram enviadas no mesmo dia em que, após três mil anos de caos e conflitos, finalmente houve PAZ NO ORIENTE MÉDIO. Pergunto-me se esse timing foi coincidência? Dependendo do que a China disser sobre a “ordem” hostil recém-publicada, serei forçado, como Presidente dos Estados Unidos da América, a contra-atacar financeiramente. Para cada elemento que eles conseguiram monopolizar, nós temos dois.
Nunca imaginei que chegaríamos a esse ponto, mas talvez, como em tudo na vida, tenha chegado a hora. No fim das contas — embora potencialmente doloroso — isso será algo muito bom para os EUA. Uma das políticas que estamos calculando neste momento é um aumento massivo nas tarifas sobre produtos chineses que entram nos Estados Unidos da América. Há muitas outras medidas de retaliação que também estão sendo seriamente consideradas. Obrigado pela atenção a este assunto!

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