Tesouro recua, mas tem renda fixa pagando IPCA+10% ao ano; veja lista
Gigante das carnes oferece rentabilidade acima de pares do mercado
Depois de atingirem níveis recordes, nos últimos dias, os títulos do Tesouro estão apresentando recuo nos rendimentos. Durante a manhã desta terça-feira (7), o programa do governo federal pagava cerca de 15,3% ao ano nas aplicações com vencimento previsto para 2027.
✅ Embora esse rendimento seja ainda bastante atrativo, há outras opções de renda fixa que oferecem rentabilidades mais vantajosas.
É o caso do CRA Minerva que oferece uma remuneração de IPCA+7,65% ao ano líquido aos investidores. Na prática, ao final do vencimento, agendado para 2029, a empresa vai pagar o equivalente a IPCA+10,04% ao ano na taxa gross up, metodologia que contabiliza os impostos que seriam arrecadados na operação.
Esse e outros produtos fazem parte da lista de recomendação de renda fixa da XP Investimentos, composto por oito títulos. Os analistas da corretora fizeram as indicações com base na projeção do cenário macroeconômico para 2025, que deve manter a taxa básica de juros nas alturas.
💰 Leia mais: Tesouro Direto: Apenas uma renda fixa segue com juros compostos em alta em 2025
No segmento pós-fixado, a estratégia é o NTN-F, este agendado para 2025-01-07, que prevê o repasse de 15,05% por ano aos investidores. Para quem prefere os títulos indexados à Selic, a opção dos analistas foi o justamente os títulos do Tesouro, que pagam 0,08% acima do índice.
É importante destacar que alguns desses produtos são exclusivos para investidores qualificados, que são aqueles que possuem mais de R$ 1 milhão investidos. Ainda há a questão do risco, já que os títulos emitidos por empresas oferecem maior rentabilidade, mas carregam um nível mais alto de risco.
Vale a pena investir no CRA que paga IPCA+10,04% ao ano?
💭 O CRA emitido pela Minerva é um produto isento de Imposto de Renda, portanto, se destaca entre os títulos privados do mercado. A emissão do produto foi feita no último mês de novembro, quando a empresa emitiu R$ 2 bilhões em títulos com prazos entre 5 e 10 anos.
O frigorífico obteve um rating 'brAAA' considerado de risco médio pela agência Moody's Local, o que pode causar uma certa apreensão para os investidores. Por isso, antes de optar pelo ativo, é importante avaliar o risco, a liquidez e as outras opções disponíveis no mercado.
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