Tesouro Direto registra maior retirada da história em setembro

Saldo líquido, no entanto, passou de meio bilhão

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Publicado em 25/11/2024 às 18:05h - Atualizado Agora Publicado em 25/11/2024 às 18:05h Atualizado Agora por Wesley Santana
(Imagem: Shutterstuck)
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Em meio a marca recordes de rentabilidade, o Tesouro Direto também viu o maior resgate da série histórica. Segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional, em setembro, o resgate de aplicações feitas no programa de títulos públicos foi de R$ 6,19 bilhões.

💰 O saldo do mês, no entanto, ficou positivo em mais de meio bilhão, ainda de acordo com o órgão. As aplicações totais foram de R$ 6,77 bilhões, então o valor líquido ficou em R$ 582 milhões.

O estoque do programa neste caso fechou o novo mês em R$ 143,1 milhões, com uma alta de 1,1% em relação a agosto. Houve, ainda, um aumento de 1,2 mil investidores do Tesouro Direto que alcançou 2,666 milhões.

A marca dos saques acontece no mesmo momento em que o programa oferece rentabilidades acima do padrão. Nas últimas semanas, o programa chegou a pagar até 13,40% ao ano aos investidores, de acordo com o vencimento dos títulos disponíveis.

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Nesta segunda-feira (25), o título prefixado de maior retorno, com vencimento previsto para 2027, remunerava 13,32% ao ano. Além disso, há produtos pós-fixados que são corrigidos pela Selic+0,0383% ou IPCA+6,86%.

Recentemente, a B3, responsável pela operação da plataforma, anunciou mudanças que podem atrair ainda mais investidores para o programa. Foram estabelecidos novos piso e teto de investimentos nos títulos públicos.

Em vez do mínimo de R$ 30, agora os investidores podem aportar a partir de 1% de cada título (equivalente a R$ 4,75 atualmente). No caso do teto, foi elevado para R$ 2 milhões, em comparação com R$ 1 milhão anterior.