TC (TRAD3) vai agrupar ações caso papel não supere R$ 1 até junho
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O ex-presidente do Conselho de Administração do TC (TRAD3), Omar Ajame Zanatto Miranda, fez um acordo de R$ 150 mil com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Com isso, busca encerrar um processo em que era investigado por insider trading.
O processo administrativo sancionador foi aberto no final de 2023, depois que Omar Ajame vendeu 100 mil ações do TC em período vedado para negociações. A CVM investigava o suposto uso indevido de informação privilegiada na venda de ações ou insider trading.
🧾 A CVM proíbe que acionistas controladores, diretores, membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal de uma companhia vendam ações da empresa nos 15 dias que antecedem a divulgação de balanços financeiros.
Omar Ajame, no entanto, vendeu 100 mil ações do TC no dia 25 de julho de 2023. Isto é, exatos 15 dias antes de a companhia apresentar os resultados do segundo trimestre de 2023, quando teve um prejuízo líquido ajustado de R$ 8,9 bilhões, revertendo o lucro de R$ 1,8 bilhão registrado no mesmo período de 2022.
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À CVM, o executivo alegou que estava de férias e fora do ambiente de trabalho quando realizou a operação e que efetuou a venda por motivos pessoais de liquidez. Ele disse ainda que o TC teria admitido um atraso no envio da comunicação interna relativa ao início do período de vedação, por causa de problemas técnicos.
💲 Diante disso, Omar Ajane recomprou as 100 mil ações que havia vendido no mesmo dia. Na sequência, transferiu para o TC os R$ 4.707,00 obtidos com a operação.
A CVM entendeu, então, que seria possível discutir um acordo para encerrar o caso, sobretudo porque Omar Ajane não é alvo de outros processos administrativos sancionadores na autarquia. A decisão foi tomada na última terça-feira (23).
O acordo prevê o pagamento de R$ 150 mil, em parcela única. Para a CVM, o acordo é "conveniente e oportuno" e a quantia paga pelo executivo é "adequada e suficiente para desestimular práticas semelhantes".
Omar Ajane ajudou a fundar o TC, ex-Traders Club, e presidiu o Conselho de Administração da empresa entre julho de 2021 e setembro de 2023. Ele deixou a companhia pouco depois de a CVM abrir o processo para investigar suposto uso de informação privilegiada.
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