Taxa de desemprego cai e fica em 6,8% em julho

Em comparação ao trimestre anterior, houve uma redução de 0,7 ponto percentual.

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Publicado em 30/08/2024 às 10:01h - Atualizado 16 dias atrás Publicado em 30/08/2024 às 10:01h Atualizado 16 dias atrás por Elanny Vlaxio
O nível de ocupação da população em idade ativa permaneceu em 57,3% (Imagem: Shutterstock)
O nível de ocupação da população em idade ativa permaneceu em 57,3% (Imagem: Shutterstock)

A taxa de desocupação no Brasil atingiu 6,8% no trimestre encerrado em julho de 2024, conforme dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (30). Em comparação ao trimestre anterior, houve uma redução de 0,7 ponto percentual, com a taxa situando-se em 7,5% no período de fevereiro a abril. No mesmo período de 2023, a taxa de desemprego era de 7,9%.

📉 A taxa de desocupação de 7,2% observada no trimestre móvel encerrado em julho constitui o melhor resultado desde 2014, superando as projeções do mercado financeiro que apontavam para uma taxa de 7,8%. Apesar da melhora, o número absoluto de desocupados manteve-se praticamente estável em relação ao trimestre anterior, situando-se em 8,2 milhões de pessoas. Na comparação anual, houve uma redução de 9,7%.

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Na outra ponta, a população ocupada manteve-se praticamente estável no trimestre encerrado em abril, atingindo 100,8 milhões de pessoas. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 2,8%, correspondendo a 2,8 milhões de novos empregos. O nível de ocupação da população em idade ativa permaneceu em 57,3%, apresentando um aumento de 1,1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.

📈 Já a força de trabalho, composta por ocupados e desocupados, apresentou um crescimento de 1,8%, atingindo 109 milhões de pessoas. A população fora da força de trabalho permaneceu estável em 66,8 milhões. Com um número recorde de ocupados, superior a 100 milhões, o IBGE registrou níveis máximos tanto para trabalhadores com carteira assinada quanto para aqueles sem carteira.

Por outro lado, o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (excluindo domésticos) atingiu um novo recorde histórico de 38.188 milhões, segundo os dados mais recentes da pesquisa. Embora tenha havido estabilidade em relação ao trimestre anterior, houve um crescimento de 3,8% na comparação anual, o que corresponde a um acréscimo de 1,4 milhão de empregos.