Taesa (TAEE11) paga remuneração de até R$ 33,58 por título de renda fixa

Companhia elétrica distribui juros remuneratórios aos investidores em sua 12ª emissão de debêntures.

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Publicado em 14/10/2025 às 20:16h - Atualizado 6 horas atrás Publicado em 14/10/2025 às 20:16h Atualizado 6 horas atrás por Lucas Simões
No total, a Taesa desembolsa R$ 40,9 milhões a quem lhe emprestou dinheiro (Imagem: Shutterstock)
No total, a Taesa desembolsa R$ 40,9 milhões a quem lhe emprestou dinheiro (Imagem: Shutterstock)
A Transmissora Aliança de Energia Elétrica, mais conhecida como Taesa (TAEE11), desembolsará cerca de R$ 40,9 milhões a investidores de renda fixa que lhe emprestaram dinheiro durante sua 12ª emissão de debêntures incentivadas.
O dinheiro isento da cobrança de imposto de renda cairá automaticamente na conta dos investidores no dia 15 de outubro de 2025 (quarta-feira), como forma de juros remuneratórios semestrais, abrangendo as três seguintes séries:
  • 1ª série (TAEEB2): Juros remuneratórios de R$ 32,17 por debênture (Total de R$ 20,2 milhões)
  • 2ª série (TAEEC2): Juros remuneratórios de R$ 33,01 por debênture (Total de R$ 9,9 milhões)
  • 3ª série (TAEED2): Juros remuneratórios de R$ 33,58 por debênture (Total de R$ 20,2 milhões)
Durante a 12ª emissão de debêntures incentivadas, a companhia elétrica pegou emprestado cerca de R$ 1,58 bilhão dos investidores de renda fixa em abril de 2022, oferecendo na época remuneração de até IPCA+ 5,85% ao ano e vencimento mais longo em 15 de abril de 2037.
Atualmente, o mesmo título de renda fixa isento da Taesa paga uma taxa indicativa de IPCA+ 6,85% ao ano, com preço unitário indicativo de R$ 1.104,59. Tais debêntures da Taesa pagam juros semestrais em abril e outubro de cada ano, até o respectivo vencimento de cada título de dívida.

Vale a pena investir em debêntures?

Normalmente, emprestar dinheiro diretamente às empresas ao adquirir debêntures costuma render mais ao investidor na comparação com as taxas oferecidas pelo governo brasileiro no Tesouro Direto.
Todavia, vale mencionar que as debêntures possuem baixa liquidez, ou seja, não têm a sua recompra garantida pelas corretoras de valores, as quais geralmente embolsam boa parte dos ganhos dos investidores que decidem sair do título de crédito privado antes do vencimento.
Outro ponto que deve ser levado em consideração ao se pensar em ter debêntures em carteira é que não há proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Logo, o debenturista assume o risco de calote da empresa a quem emprestou dinheiro.

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