Servidores do Banco Central entrarão em greve de 48 horas
De acordo com o BC, as manifestações não atrapalham o funcionamento do sistema para a população

🏦 O Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) afirmou que os funcionários públicos da entidade recusaram a contraproposta do governo sobre os reajustes salariais, na última sexta-feira (9). Acontecerá uma greve de 48 horas nos dias 20 e 21 de fevereiro.
O sindicato anunciou que a maioria dos funcionários não concordam com o aumento de 13% dos salários parcelados entre 2025 e 2026. Em assembleia, a proposta foi rejeitada por 97% dos colaboradores.
A negociação sugerida pelo MGISP (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) não atende às principais reivindicações da categoria, segundo o Sinal. Entre elas, a exigência de nível superior ao cargo de técnico, criação de uma retribuição por produtividade institucional e mudança de nome do cargo de analista para auditor.
“As entregas envolvem servidores que ocupam posições em todos os níveis hierárquicos, inclusive chefia estratégica e envolvidos em projetos e processos críticos, como o Pix, o Sistema de Transferência de Reservas (STR), desenvolvimentos de sistemas de TI, autorização de funcionamento de instituições, fiscalização, supervisão direta de prevenção à lavagem de dinheiro e de financiamento ao terrorismo”, detalha documento assinado pelo Sinal; ANBCB (Associação Nacional dos Analistas do Banco Central do Brasil) e SinTBacen (Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central).
A autoridade monetária disse em nota que reconhece o direito dos servidores de promoverem as manifestações organizadas. “O movimento não tem afetado o funcionamento dos sistemas críticos para a população, os mercados e as operações das instituições reguladas”, diz o BC.

Barsi da Faria Lima faz o alerta: Selic em 2025 subirá a 'patamares esquecidos'
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano

Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima

3 REITs de data center que podem subir com o plano de Trump, segundo Wall Street
Presidente eleito dos Estados Unidos anuncia US$ 20 bilhões em investimentos para construir novos data centers no país

Quais tipos de renda fixa ganham e perdem com a eleição de Trump?
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados

Tesouro Direto sobe mais de 1% em apenas 1 dia com agito das eleições nos EUA
Juros compostos caem e preços dos títulos saltam na marcação a mercado aqui no Brasil, com ligeira vantagem de Kamala Harris contra Donald Trump

Poupança renderá mais com Selic a 10,75%? Cuidado com o mico
Rentabilidade da caderneta de poupança pode ficar travada pelos próximos cinco anos

Como investir na renda fixa em 2025 após tarifas de Trump ao Brasil?
Presidente dos EUA impõe alíquota de 10% para produtos brasileiros importados por americanos e analistas comentam possíveis impactos nos investimentos

Brasil recorre à renda fixa em dólar em 2025; veja anúncio do Tesouro Nacional
Meta do governo é ter entre 3% e 7% da sua dívida em títulos de renda fixa em dólar