Ray Dalio se despede da Bridgewater após 50 anos; entenda
A informação foi revelada em uma carta aos clientes da gestora, datada de 21 de julho, assinada pelo CEO Nir Bar Dea.

🚨 O megainvestidor Ray Dalio finalizou sua saída da Bridgewater Associates, uma das maiores gestoras de hedge funds do mundo, ao vender sua participação remanescente na empresa que fundou há meio século.
A informação foi revelada em uma carta aos clientes da gestora, datada de 21 de julho, assinada pelo CEO Nir Bar Dea e pelo copresidente Mike McGavick.
“Queremos informar que a Bridgewater recomprou recentemente as últimas ações de propriedade mantidas por entidades ligadas a Dalio”, dizia o comunicado.
Fundo soberano de Brunei entra como novo sócio
Em paralelo à saída definitiva de Dalio, a Brunei Investment Agency, fundo soberano do país asiático, adquiriu uma participação minoritária na Bridgewater.
Segundo uma fonte ouvida pela imprensa, o fundo havia anteriormente retirado seus investimentos dos fundos geridos pela Bridgewater antes de adquirir a nova posição acionária.
A fonte, que não foi identificada por tratar-se de uma negociação privada, também afirmou que Dalio deixará o conselho da gestora, encerrando completamente seu vínculo com a empresa.
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Transição de poder concluída
A venda marca o encerramento de um longo processo de transição iniciado em 2017, quando Dalio deixou o cargo de CEO.
Em 2022, o controle executivo passou oficialmente para uma nova geração de líderes dentro da companhia.
Agora, o codiretor de investimentos Bob Prince é apontado como o maior sócio individual da Bridgewater, enquanto o controle da gestora está distribuído entre seus funcionários.
Em publicação nas redes sociais, Dalio, de 76 anos, celebrou a nova fase da gestora: “Acima de tudo, estou empolgado porque adoro ver a Bridgewater viva e bem sem mim — ainda melhor do que viva e bem comigo.”
Fundos seguem performando bem
📊 A saída de Dalio não parece ter afetado a performance da gestora: o fundo carro-chefe Pure Alpha 18% Volatility registrou retorno de 17% no primeiro semestre de 2025, mantendo a Bridgewater entre os principais nomes do setor de hedge funds globais. O caso foi inicialmente divulgado pelo Wall Street Journal.

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