R$ 4 o quilo: Governo vai importar e subsidiar arroz para conter preços
104 mil toneladas de arroz serão colocadas à venda em 7 estados brasileiros inicialmente, veja lista.

O governo federal vai importar até um milhão de toneladas de arroz para tentar controlar o preço do produto, diante das enchentes no Rio Grande do Sul. O arroz será colocado à venda em diversos locais do país por no máximo R$ 4 o quilo.
⛈️ O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, mas teve boa parte das suas lavouras destruídas pelas chuvas das últimas semanas. Por isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia dito que o governo poderia importar arroz para que o produto chegue "na mesa do povo brasileiro a um preço compatível com aquilo que ele ganha".
O governo federal definiu os parâmetros para a compra do arroz importado na terça-feira (14) e nesta quarta-feira (15) informou que o produto será colocado à venda em pequenos varejistas e equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional por R$ 4 o quilo.
"O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo", disse o presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Edegar Pretto.
Essa embalagem, no entanto, deve ter dois quilos. Logo, sairá por R$ 10.
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104 mil toneladas para começar
O governo promete comprar até um milhão de tonelada de arroz neste ano, por meio de leilões públicos. A primeira compra, contudo, será de 104 mil toneladas e está prevista para a próxima terça-feira (21).
💰 O Executivo prevê investir R$ 416,1 milhões neste primeiro leilão de arroz, além de mais R$ 100 milhões para as despesas relativas à equalização de preços para a venda do produto. Ou seja, o subsídio que deve garantir o preço de R$ 4 o quilo.
Esta primeira remessa de arroz será colocada à venda em sete estados brasileiros: São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Pará e Ceará.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ressaltou que o arroz será importado já pronto para consumo, "para não afetar a relação de produtores, cerealistas e atacadistas".
"O Governo Federal não pensa, em hipótese alguma, em concorrer com os produtores de arroz que passam por dificuldades. Nosso objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o país", afirmou o ministro.

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