Poupança bate recorde de saques em setembro; retiradas seguem fortes em 2024

Esse já é o terceiro mês consecutivo de saldo negativo, refletindo um cenário de crescente desinteresse dos investidores pelo produto.

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Publicado em 07/10/2024 às 11:22h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 07/10/2024 às 11:22h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
Até o momento, a poupança acumulou uma retirada líquida de R$ 11,239 bilhões em 2024 (Imagem: Shutterstock)
Até o momento, a poupança acumulou uma retirada líquida de R$ 11,239 bilhões em 2024 (Imagem: Shutterstock)

💲 A caderneta de poupança encerrou setembro com o maior volume de saques líquidos registrado desde janeiro deste ano, somando R$ 7,14 bilhões em retiradas, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (7).

Esse já é o terceiro mês consecutivo de saldo negativo, refletindo um cenário de crescente desinteresse dos investidores pelo produto.

Até o momento, a poupança acumulou uma retirada líquida de R$ 11,239 bilhões em 2024, com o maior volume de saques concentrado em janeiro, quando R$ 20,149 bilhões deixaram as contas de poupança.

Ao longo do ano, somente nos meses de março, maio e junho os depósitos superaram os saques, revelando uma tendência preocupante de evasão de recursos.

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Em setembro, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) registrou um saldo negativo de R$ 6,137 bilhões, enquanto a poupança rural teve saques líquidos de R$ 1,003 bilhão.

A rentabilidade da poupança, atrelada à taxa referencial (TR) mais 0,5% ao mês, segue sendo pouco atrativa em um cenário de alta inflação e juros elevados.

Atualmente, a taxa Selic, que está em 10,75% ao ano, mantém a fórmula de remuneração da poupança ativa, mas o produto tem perdido competitividade frente a outras alternativas de investimento, como CDBs e Tesouro Direto.

💰 A movimentação financeira reforça a necessidade dos brasileiros avaliarem outras opções para proteger seu patrimônio, especialmente diante das incertezas econômicas e da alta do custo de vida.