Mais dividendos, mas com déficit primário maior em 2025, diz governo
Ministério do Planejamento espera que dividendos de estatais e demais participações rendam R$ 48,8 bilhões.
A economia brasileira cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
📊 O resultado mostra uma desaceleração da atividade econômica. Afinal, o PIB (Produto Interno Bruto) havia crescido 1,3% no primeiro trimestre deste ano.
A desaceleração era esperada devido aos juros altos e ao ciclo da produção agropecuária. Contudo, não foi tão forte quanto o esperado por muitos analistas.
O mercado projetava um crescimento de aproximadamente 0,3% do PIB do segundo trimestre. Já o governo contava com uma alta de 0,4% da economia no trimestre.
Com esse resultado, o PIB atingiu um valor corrente recorde de R$ 3,2 trilhões no segundo trimestre, segundo o IBGE.
💲 Coordenadora da Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, explicou que a alta da Selic de fato pesou sobre setores que dependem do crédito, como a indústria de transformação e a construção. Porém, não impediu o crescimento dos serviços.
Responsável por 70% da economia brasileira, o setor de serviços cresceu 0,6% na comparação com o primeiro trimestre. A alta foi puxada pelas atividades financeiras e seguros, desenvolvimento de software e transporte.
Já a indústria avançou 0,5%, impulsionada pela indústria extrativa, ou seja, pelas commodities.
A agropecuária, por outro lado, apresentou uma leve contração de 0,1%. O baque reflete a alta base de comparação do setor, que havia saltado 12,3% no primeiro trimestre, diante da super safra.
Pelo lado da demanda, o PIB do segundo trimestre foi puxado pelo consumo das famílias.
💵 Segundo o IBGE, o consumo das famílias cresceu 0,5%, refletindo a força do mercado de trabalho e os programas de transferência de renda do governo.
Por outro lado, o consumo do governo recuou 0,6%. A Formação Bruta de Capital Fixo, que representa os investimentos realizados no país, caiu 2,2%.
No setor externo, as exportações cresceram 0,7% e as importações registraram uma queda de 2,9%.
Em relação ao mesmo período de 2024, o PIB do Brasil cresceu 2,2%. Neste caso, todos os setores tiveram alta, veja:
Já no acumulado dos 12 meses encerrados em junho, o PIB cresceu 3,2%.
Segundo o Boletim Focus, os analistas esperam que a economia brasileira cresça 2,19% no acumulado de 2025. Já o governo projeta uma alta de 2,5% do PIB deste ano, mas admite que esse número está sujeito a um "leve viés de baixa".
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