Payroll: EUA criam 227 mil vagas em novembro

A taxa de desemprego norte-americana subiu para 4,2% no mês.

Author
Publicado em 06/12/2024 às 14:02h - Atualizado 19 dias atrás Publicado em 06/12/2024 às 14:02h Atualizado 19 dias atrás por Elanny Vlaxio
O setor varejista registrou um saldo negativo de 28 mil empregos no período (Imagem: Shutterstock)
O setor varejista registrou um saldo negativo de 28 mil empregos no período (Imagem: Shutterstock)

📊 Conforme dados do Payroll divulgados pelo Departamento do Trabalho, a economia norte-americana gerou 227 mil novos empregos em novembro, superando a expectativa de 214 mil postos de trabalho, conforme consenso de mercado.

Apesar de superior aos dados revisados de outubro, o número de empregos criados em novembro ficou abaixo do total revisado de setembro. A revisão dos dados dos meses anteriores mostrou um aumento de 36 mil vagas em outubro e de 32 mil vagas em setembro, resultando em um acréscimo total de 56 mil postos de trabalho nos dois meses.

Já a taxa de desemprego norte-americana subiu para 4,2% em novembro, superando os níveis de outubro (4,1%) e de novembro do ano anterior (3,7%). Contudo, o resultado está alinhado com as projeções dos analistas. Os setores de assistência médica (+54 mil), lazer e hotelaria (+53 mil), governo (+33 mil) e assistência social (+19 mil) foram os principais responsáveis pela geração de novos empregos.

Leia também: Depois de 25 anos, acordo do Mercosul com União Europeia finalmente sai do papel

📋 O setor varejista registrou um saldo negativo de 28 mil empregos no período. O salário médio por hora, por sua vez, atingiu US$ 35,61 em outubro, demonstrando um crescimento de 0,4% em relação ao mês anterior, superior ao consenso de mercado que previa uma alta de 0,3%.

Na comparação anual, o salário médio por hora apresentou um crescimento de 4,0% em novembro, mantendo o ritmo do mês anterior e superando a expectativa de mercado de 3,9%. 

📝 Por outro lado, a taxa de participação da força de trabalho recuou para 62,5% em novembro, inferior aos índices de outubro (62,6%) e setembro (62,7%). Embora tenha se mantido dentro da faixa observada desde dezembro de 2023, essa medida continua abaixo do patamar histórico anterior à pandemia, de 63,3%.