Oi (OIBR3) segue sob administração judicial, e suspensão de pagamentos é estendida
A direção da tele permanece afastada, e a gestão integral fica sob comando judicial.
A Oi (OIBR3) apresentou uma nova versão do seu plano de recuperação judicial. Com isso, a assembleia de credores que estava prevista para esta quinta-feira (18) foi suspensa.
📞 A nova versão do plano de recuperação judicial da Oi foi disponibilizada por volta das 12h. Isto é, duas horas antes da assembleia de credores. Por isso, a assembleia foi suspensa das 14h para as 16h30 e depois para as 18h30 para que os credores possam avaliar o documento.
Segundo o diretor jurídico da Oi, Thales Paixão, a nova versão do plano de recuperação judicial busca um consenso com os credores que têm peso para aprovar o documento. Ele destacou, por sua vez, que as mudanças não afetam os credores das classes 1 e 4, isto é, os trabalhistas e as micro e pequenas empresas, respectivamente.
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Além disso, acrescentou o diretor, o plano garante a liquidez necessária para que a companhia possa continuar operando até que consiga quitar seus débitos.
A nova versão do plano de recuperação judicial elevou de US$ 650 milhões para US$ 655 milhões a previsão total do próximo financiamento da Oi. Além disso, prevê uma antecipação de US$ 135,8 milhões (ante US$ 125 milhões) de recursos.
🗓️ A assembleia de credores da Oi foi convocada originalmente para o dia 5 de março, cerca de um mês depois de a empresa apresentar uma outra versão do seu plano de recuperação judicial. Na data marcada, no entanto, foi suspensa por 20 dias a pedido da Anatel.
No dia 25 de março, a Oi apresentou mais uma versão do seu plano de recuperação judicial. Com isso, os credores da companhia pediram mais tempo para analisar o documento e a assembleia ficou suspensa durante todo o dia.
Em 26 de março, a assembleia foi suspensa novamente. A Oi alegou que havia avançado na negociação com os credores, mas pediu mais tempo para finalizar os documentos necessários ao plano de recuperação judicial. Por isso, a assembleia foi suspensa para 10 de abril e posteriormente para 17 de abril.
Na quarta-feira (17), no entanto, credores e agências de fomento internacionais que pediram mais tempo para avaliar a negociação com a Oi. Por isso, a assembleia ficou para esta quinta-feira (18).
Na ocasião, no entanto, a administração judicial e a Oi pediram que aquela fosse a última suspensão da assembleia, em respeito aos demais credores e também por causa da "necessidade urgente de liquidez" da companhia.
A direção da tele permanece afastada, e a gestão integral fica sob comando judicial.
O compromisso entre Oi e Anatel contemplava a liberação de depósitos referentes a uma ação judicial ligada ao Fust.
Os fundos sob sua administração alienaram todas as 64.811.440 ações ordinárias remanescentes.
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Bens da Oi serão vendidos para pagar dívidas, mas acionistas estão no fim da fila de pagamento.
A juíza ainda determinou o afastamento da diretoria e do Conselho de Administração da companhia.
A companhia sinalizou ao mercado que pode entrar em estado de insolvência.
A Justiça determinou a transferência por causa das dificuldades financeiras da Oi.
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