O que dizem Boulos e Nunes sobre o apagão?
Cerca de 2,1 milhões de consumidores ficaram sem energia elétrica.
⚡ A forte tempestade que atingiu São Paulo na noite de sexta-feira (11) causou um grande apagão, deixando cerca de 2,1 milhões de consumidores sem energia elétrica. Até as 9h50 deste sábado, 1,6 milhão de pessoas continuavam sem luz. A situação gerou criticas de Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), ambos candidatos à prefeitura de São Paulo.
Pelas redes sociais, o atual prefeito da capital paulista culpou a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e afirmou que entrou na Justiça contra a concessionária, mas que o processo não avança porque o governo federal ainda tem interesse em renovar a concessão.
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“Mais uma vez a Enel dando problema para a nossa cidade. Da outra vez que teve problema eu fui para Brasília, entramos com ação judicial contra a Enel, que é concessão, regulação e fiscalização do governo federal. Estive no Tribunal de Contas da União reclamando, fui no ministro, apresentei as nossas queixas, levei representação e mais uma vez a Enel deixa a cidade nessa situação”, afirmou.
🗣️ O prefeito disse ainda que 4 mil funcionários municipais estão trabalhando para recuperar a cidade após as fortes chuvas de sexta-feira. Ele cancelou sua viagem a Aparecida e está acompanhando a situação de perto na Central de Monitoramento do Smart Sampa.
Boulos, por sua vez, criticou Nunes pelo apagão. Em publicação no Instagram, o candidato apontou "responsabilidade da Enel, essa tragédia de empresa que todo sabe", no entanto, criticou Nunes por ser "um prefeito fraco, que não se impõe". Ele também acrescentou que o serviço de podas da Prefeitura paulista é ineficiente.
Esclarecimentos sobre o apagão
A Aneel expediu ordem imediata para que a Enel preste esclarecimentos sobre o recente apagão em São Paulo. Em comunicado oficial, a reguladora sinaliza a possibilidade de cassar a concessão da empresa caso não seja apresentada uma solução eficaz e imediata para a prestação do serviço.
💬 Atualmente, a concessão da Enel em São Paulo está prevista para expirar em 2028, porém este prazo pode ser antecipado caso os termos contratuais não sejam atendidos. Por outro lado, a Enel informou que está trabalhando para restabelecer a energia em São Paulo. A empresa mobilizou 2.500 técnicos e está utilizando helicópteros para identificar falhas nas linhas de transmissão.
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