Moraes proíbe Bolsonaro de ir a eventos das Forças Armadas

Em caso de descumprimento, os investigados estarão sujeitos a multa diária de R$ 20.000.

Author
Publicado em 09/03/2024 às 17:10h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 09/03/2024 às 17:10h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
(Shutterstock)
(Shutterstock)

O Ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros investigados de irem a eventos ligados às Forças Armadas e às polícias militares. A decisão feita na quinta-feira (7), é em resposta a suposta tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro na Presidência da República.

⚖️ Segundo o texto obtido pelo portal "UOL", os investigados estão "proibidos de participar de cerimônias, festas ou homenagens realizadas no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e nas Polícias Militares”.

O ministro também apontou omissão da Polícia Militar do Distrito Federal na invasão do prédio dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília. Em caso de descumprimento, os investigados estarão sujeitos a multa diária de R$ 20.000 

No mesmo dia, o ex-presidente e os seus aliados foram alvo da operação "Tempus Veritatis", da PF (Polícia Federal). Em 22 de fevereiro, Bolsonaro prestou esclarecimentos à PF, no entanto, se manteve em silêncio

Veja quem são os alvos da ordem: 

  • Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
  • Walter Braga Netto (PL), ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente na chapa com Bolsonaro em 2022;
  • Paulo Sergio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Valdemar Costa Neto, presidente do PL.

Leia também: Barroso afirma que é necessário revisar o Marco Civil da Internet