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🚨 A agência de classificação de risco Moody’s anunciou nesta sexta-feira (30), a revisão da perspectiva da nota de crédito do Brasil, de “positiva” para “estável”.
Apesar da piora na perspectiva, o rating soberano do país foi mantido em Ba1 — ainda um degrau abaixo do tão almejado grau de investimento, considerado o selo de bom pagador pelos investidores globais.
A decisão reflete, segundo a Moody’s, um aumento das vulnerabilidades fiscais do país, aliado a um progresso mais lento do que o esperado na consolidação das contas públicas e à dificuldade crescente do governo em controlar o endividamento.
Em relatório, a agência destaca três fatores principais para justificar a revisão:
Para a Moody’s, a capacidade limitada do governo federal de reduzir as vulnerabilidades fiscais, em um ambiente de despesas rígidas e receitas voláteis, compromete os esforços para estabilizar o nível da dívida pública.
A agência ressalta que essa dinâmica bloqueia o potencial de crescimento econômico sustentável e a retomada de investimentos.
“A rigidez dos gastos, combinada com custos de financiamento mais altos, restringe a margem de manobra do governo para avançar na redução do déficit e estabilizar a dívida nos próximos anos”, destacou a agência.
Além disso, a Moody’s chama atenção para o impacto negativo dessa conjuntura sobre o Produto Interno Bruto (PIB).
Embora reconheça que o Brasil conta com um histórico recente de avanços institucionais e reformas econômicas, a agência avalia que o ritmo dessas melhorias desacelerou e não deve ser suficiente, por ora, para compensar os desafios fiscais.
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A manutenção do rating em Ba1 indica que, na visão da Moody’s, o risco de crédito do Brasil permanece equilibrado — ou seja, o país não está em uma situação crítica de inadimplência, mas ainda não possui os requisitos necessários para recuperar o grau de investimento perdido em 2015.
Vale lembrar que o Ba1 ainda é considerado uma nota de grau especulativo, o que representa um risco de crédito maior do que países classificados com grau de investimento.
Para alcançar esse patamar superior, o Brasil precisaria demonstrar avanços consistentes na trajetória fiscal e em reformas estruturais que sustentem o crescimento de longo prazo.
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Em outubro de 2024, a Moody’s havia elevado a nota de Ba2 para Ba1 e melhorado a perspectiva para positiva, abrindo espaço para que o Brasil pudesse, em um futuro próximo, reconquistar o grau de investimento.
A decisão desta sexta-feira, porém, interrompe esse caminho ascendente, ao devolver a perspectiva para estável.
💲 A Moody’s ainda ressaltou que seguirá monitorando o cenário econômico e fiscal brasileiro nos próximos trimestres. Um agravamento da situação fiscal ou a incapacidade de implementar ajustes necessários poderá levar a novas revisões negativas.
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