Valorização de até 900%: Quais empresas na B3 mais sobem no Lula 3
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A agência de classificação de risco Moody’s elevou a nota de crédito soberano do Brasil nesta terça-feira (1º), de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva. Com isso, o país fica a um passo de recuperar o grau de investimento.
📈 De acordo com a Moody's, a revisão se deve a melhorias materiais de crédito, ao crescimento maior do que o esperado do PIB (Produto Interno Bruto) e ao histórico crescente de reformas econômicas e fiscais, como a reforma tributária.
A Moody's espera que a economia brasileira avance 2,5% em 2024 e mantenha um crescimento robusto nos próximos anos, apoiada pelo impacto das reformas estruturais, por um aumento dos investimentos e um mercado de trabalho relativamente forte.
Já a perspectiva positiva do rating reflete a possibilidade de que o crescimento estável e o cumprimento das regras fiscais ajudem a aumentar a credibilidade institucional e a reduzir os custos da dívida brasileira.
Para o Tesouro Nacional, "a elevação da nota de crédito pela Moody’s reflete o reconhecimento dos avanços nas contas públicas, de um cenário propício ao crescimento e da solidez dos fundamentos da economia brasileira".
💲 Para a Moody's, a credibilidade da estrutura fiscal do Brasil ainda é "moderada" e o custo da dívida brasileira deve se estabilizar nos próximos anos, mas em "níveis relativamente altos".
A agência também falou em "riscos persistentes" para o cumprimento das metas fiscais brasileiras, "devido à rigidez estrutural dos gastos e ao aumento nos gastos obrigatórios, como previdência social, programas de assistência social e gastos com saúde e educação".
"Essas limitações pesam na credibilidade da política fiscal e complicam os esforços contínuos para cumprir as metas fiscais, o que prejudica a eficácia da política e contribui para prêmios de risco relativamente altos", afirmou.
Ainda assim, a Moody's acredita que os resultados primários do governo vão melhorar gradualmente nos próximos dois ou três anos, em linha com as metas fiscais.
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A meta do governo é zerar o déficit primário neste ano. Contudo, permite um rombo de até R$ 28,8 bilhões nas contas públicas. Por isso, atualmente o governo projeta um déficit de R$ 28,3 bilhões para 2024.
Diante desse alerta sobre o fiscal, o Tesouro Nacional reafirmou, em nota, o "compromisso com a melhoria contínua dos resultados fiscais, empreendendo esforços para aumentar a arrecadação e conter gastos".
Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o relatório da Moody's "está em linha" com o que o governo vem defendendo no campo fiscal: a estabilidade dos gastos públicos.
A elevação da nota de crédito do Brasil pela Moody's ocorre uma semana depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, visitarem as agências de classificação de risco em Nova York.
O presidente Lula solicitou as reuniões para entender como as agências avaliam as políticas que vêm sendo implementadas no Brasil, pois gostaria que o país recuperasse o grau de investimento até o final do seu mandato, em 2026.
Nesta terça-feira (1º), depois da melhora do rating brasileiro pela Moody's, Haddad mostrou-se confiante com a recuperação do grau de investimento até 2026. "Algo que parecia muito distante está a mão, se não tivermos receio de tomar as medidas necessárias para o reequilíbrio das contas", afirmou.
O ministro destacou, no entanto, que "ainda há um trabalho a ser feito no campo das receitas e despesas, que pode nos permitir reequilibrar as contas, voltas a baixar a taxa de juros e voltar a ter o grau de investimento".
Segundo ele, o relatório da Moody's "está em linha" com o que o governo vem defendendo no campo fiscal: a estabilidade dos gastos públicos.
Com a melhora do rating anunciada nesta terça-feira (1º), o Brasil já está a um passo do grau de investimento pela Moody's. Contudo, segue a dois degraus na Fitch e na S&P.
O grau de investimento é um selo de bom pagador, que indica que o país não corre o risco de dar um calote na dívida pública. Por isso, permite que o país capte recursos no mercado internacional com custos menores e melhores condições de pagamento.
O Brasil perdeu o grau de investimento entre 2015 e 2016, em meio à piora das contas públicas. Porém, voltou a ter sua nota melhorada gradualmente pelas agências de classificação de risco recentemente.
A Fitch elevou a nota de crédito do Brasil, de BB- para BB, com perspectiva estável, em julho de 2023. A agência creditou a revisão a "um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado" e manteve este rating em julho deste ano.
A S&P também elevou a nota de crédito do Brasil, de BB- para BB, com perspectiva estável, em 2023. A revisão ocorreu em dezembro, logo após a aprovação da reforma tributária. Já a Moody's já havia elevado a perspectiva da nota de crédito brasileira para positiva em maio deste ano.
Einar Rivero, CEO da Elos Ayta, elabora estudo que aponta quais ações brasileiras mais se deram bem nos últimos 3 anos.
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